quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

BOM E FELIZ NOVO ANO DE 2016




BOM E FELIZ NOVO ANO DE 2016


Chegando o final de mais um ano, em que provavelmente para muitos não foi fácil de digerir, cabe-nos continuar acreditando que tudo é possível com uma boa dose de boa vontade e o espirito renovado, para que o novo ano seja motivo de inspiração e muito mais. Que seja um ano diferente, de mudança, no bom sentido. Que traga a todos nós muita saúde, coragem e sobretudo paz. Que o mundo se torne mais homogéneo para que todos tenham de igual modo um papel relevante a desempenhar na sociedade. 
Agradeço a todos os amigos virtuais que me têm acompanhado ao longo do ano e desejo que sempre sintam que o meu coração continua convosco, apesar de distantes, têm um lugar cativo no meu coração. A todos o meu sincero desejo de um novo ano, repleto de alegrias, e o meu muito obrigado. Bem hajam. 
Estamos prestes a deixar um ano, que apesar de tudo nos deixa muitas saudades, quero e tenho muito em consideração que este até já seja um sempre presente nos vossos corações. Logo, logo, daqui a umas horas, vos espero com o mesmo carinho de sempre. 
BOM E FELIZ NOVO ANO DE 2016. 

© RÓ MAR

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

E NÃO HOUVE OUTRA NOITE




E NÃO HOUVE OUTRA NOITE


As horas passaram e a noite adormeceu lá,
Ao ensurdecedor vento, numa manta de lua cheia
De sonhos… suplicando ainda à neblina, na mão cheia
De esperanças, que houvesse alguém omnipresente.
E, assim os ponteiros definharam lentamente…
Eis que surge a monopegia de um novo dia
Que tem uma vida enraizada em memórias que ficaram lá:
Onde ninguém poluiu a alma, num relógio intermitente
De um tempo indefinido, quando a lua estava lá
De braços abertos… E não houve outra noite.

© RÓ MAR

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

UTOPIA DE VENDAVAIS




UTOPIA DE VENDAVAIS


Há uma alma mística no teu regaço
Que difunde em baladas no espaço.
É roseira bravia que enlouquece, porém,
Seu perfume nos leva aos mistérios do além.

Tempestuosas e rubras paixões
Esvoaçam pelos largos corações
Em tamanhos violinos e outros mais
Orquestras das sinfonias multiculturais.

Há um verso, metáforas em diacronia
Que enlaçam divinal e ágilmente nos reais
Palácios que se acharam à poesia.

Há uma alma mutante que é o dia
E também utopia de vendavais
Que te assoleiam as entranhas de magia.

© RÓ MAR

O ECO DO MEU SILÊNCIO




O ECO DO MEU SILÊNCIO

No vento da natureza navego a alma pelo azul mar
E respiro ar puro na árvore por inventar…
Perene verde que esmeralda o céu ao infinito,
Lua cheia, o azul topázio que espelha as águas do mar.

No silêncio ao vento reencontro a vera alma, fonte do pensamento
Que nasce virgem, luminosa… A ‘rosa’ harmoniosa e fermosa
Que é voz, o eco do (a) mar, o natural encanto,
Oásis grato à vida, mor ‘Flor Bela’, a natureza preciosa.

Quanto a venero e amo, ostra do mar, perola ao meu olhar!
No deambular voo ao azul desenhando a perene flor,
A lua e as estrelas… infinito mar d’ alma pelo céu ao luar.

Ó fonte cobiçada, o eco do meu silêncio, a pura essência!
Bela ‘dama’, alma nobre que floresce a vida em círculos de amor,
A labareda utópica em pleno e genuíno estado, a cândida poesia.

© RÓ MAR

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

R-O-S-A… A MAIS BELA DA PRIMAVERA…




R-O-S-A… A MAIS BELA DA PRIMAVERA…


Escrevo umas letras de primavera
Para voarem pelo teu dia, como as borboletas, que amam a natureza.
São umas letras poucas, mas acredita que são de coração,
Não sei se sabes que as flores são a nossa beleza.

Gostava que soubesses que os dias são
Sempre bonitos, quando tu estás perto de mim e que não há flor
Mais linda que a tua alma, que pinto bordando o coração
De leques, damascos e cornucópias…ouve esta canção!

Canção que sobe ao céu, nas asas de amadas borboletas,
Para conquistar a beleza do teu coração
E trazer até mim, rosas, vermelhos, amarelos, violetas…

As cores de amores-perfeitos, a flor do amor,
E também a flor do meu coração,
E nesta melodia soletro o teu nome, meu amor:

R-O-S-A… nome de uma flor, a mais bela da primavera
E a mais preciosa do meu coração,
Que faz com que eu escreva estas letras de quimera.

© RÓ MAR

A GRUTA DE DESEJO AMANHECE…




A GRUTA DE DESEJO AMANHECE…


A gruta de desejo amanhece…
Cascata que rendilha seios e rasga as vestes no sal que volúpia a saliva
E silencia-se a voz no cintilar do olhar madrepérola…
Corisco que dedilha a pele e clama o ventre dos poros e enlouquece.

Os cabelos voam ao vento no raio da estrela
Que a noite seduziu, em taças de água cristalina,
E a natureza cresce viscosa e de aroma a mel de açucena,
Algo de excitante, `favos´ que se degustam, a seiva.

E, ouve-se o eco e o amor espelha-se nas águas, paradisíaca mina
Que cintila e luz a ouro, um mundo no clarão
Que incendeia e floresce o coração.

A Gruta de desejo amanhece…
Na serena e rubra face de lua que fecundou o óvulo da jovialidade
Na casta natureza que a noite brindou a felicidade.

© RÓ MAR

A REVELAÇÃO




A REVELAÇÃO


Sabes…quando olho o mar
Lembro-me sempre do teu olhar…
Que se encaixava nos meus lábios
Com a serenidade da água salgada
E o perfume de flor de lis.

Um olhar tão silente
E tão brilhante.

O teu abraço inocente
E um mundo a desabar nas ondas,
As lágrimas escondidas
Mergulhavam-se no meu rosto,
O desabafo no teu ombro amigo
E o sorriso do sol a estrelar o dia.

Como pode tão pouco
Ser a pouco a pouco
Um mar demais, o aconchego no peito,
Um grito que sigo.

Sabes… o mar ainda está lá,
Aonde nós fomos flores de lis
E o meu coração ficou lá,
Onde fui um dia feliz.

E, se te escrevo é porque ainda sou vida
Que deseja ser amada
Tanto como outrora, beija os meus lábios
Nestas poucas letras ao vento de poesia.

© RÓ MAR

AMOR




AMOR


Amor é o indeterminável
Verbo que começa no ‘Eu’ e fina-se
Sabe-se lá onde, mas, sabe-se
Que tem tempos definidos no coração.

A saudade, a amizade, a paixão,
São sentires únicos, que no cofre
Se guardam, mas não vejas o que sofre,
Divide o que sobra, não à solidão.

Amar é o acto mais louvável
Que alguém pode ter, soberbo
Momento, mas também é uma incógnita.

Maravilhoso só é o de verdade
O que se dilata no Universo
E que se cresce pela Humanidade.

© RÓ MAR

FLORES DO MAR, ALGAS DA ALMA QUE HABITO




FLORES DO MAR, ALGAS DA ALMA QUE HABITO


Por vezes, mergulho até ao fundo do mar…
Naqueles confins… a pele respira-se nas raras belezas,
Um azul que não há similar…
Há ondas de planetas a girar…

A girar na mais bela baía,
O coração de quem ama,
A alma de quem declama
A mais viva baleia, doce sericaia…

Que trago no olhar…
Breves olhos, doces, o flamejar
No sal das águas, profundas purezas…
Pérolas do céu entreaberto ao fundo do mar…

Que vivo com toda a certeza…
O sol está a nascer e os peixes não vão morrer…
Sonhar eterno, que me deixa perplexa no infinito,
Ser do meu ser que ama e respira o crescer…

Crescer de um novo dia, uma era, um século,
Reminiscência, antepassados e vida ao presente, elo
Que beijo na suave melodia que ecoa do granito
Flores do mar, algas da alma que habito.

© RÓ MAR

PELOS VENTOS DE MAIS UM OUTONO




PELOS VENTOS 

DE MAIS UM OUTONO


Pelo plissar do ano bailam mui folhas
Em verdes ocres e mais carmins lacres
Que brotam parras d´uma estação d´oiro.
Vento e molhas de muitas chamas
Clamam pelo teu busto presente loiro
Em moldura singela de tão olhares.
Árvore tão desnuda que tateio minuciosamente,
Pois, não quero perder o gosto à primavera
E desejo sempre o inverno atenuar.
Sabor a vida que delicio sofregamente,
No único cálice, néctar divino.
Ápice que concedes, refrescar de verão,
Em goles de outono.
Brocado de quimera
Que o vento não te leve,
Pois, é mui calmo sono.
Uva moscatel que guardo em coração,
Navego em teu batel meu terno amar.
Sei que nada me pedes,
Mas, eu te peço: ama-me...
Enquanto ainda não chove;
Sabes, o que me consome é o frio, aquele gelo!
Abraça-me... pelo todo que sempre medes,
Quero ser o teu zelo
Pelos ventos de mais um outono. 

© RÓ MAR

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

GOSTAVA DE SER TANTAS… ILUSÕES




GOSTAVA DE SER TANTAS… 

ILUSÕES


Gostava de ser fada da natureza.
Saber pintar as flores de amor,
Encher a tela de alegres cantares;
Saber ser graciosa como os amores.

Gostava de ter a beleza
D´um anjo que nasceu para ser pintor,
Balançar as cores da palete em frescos odores;
Saber exalar o perfume a todos os olhares.

Gostava de ser amada na singeleza
D´um beijo ao universo, ser o inventor
Dos rios e riachos nas almas dos pescadores;
Saber criar a lua e o mar sem luares.

Gostava de ser escritor.
Saber escrever letras de amor
Em signos de braille e também ser pintor
De corações.

Gostava de ser arquiteto do sonho
E projetar um mundo risonho.
Gostava de ser tantas… ilusões.

© RÓ MAR

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

MINHA ROSA RUBRA




MINHA ROSA RUBRA


Ruborizas-te ao ver-me…
Toquei-te e estremeceste…
Olhaste-me nos olhos e uma lágrima surgiu.

Porque será que a felicidade é cúmplice na dor!?
O que sinto é deveras amor.

És a natureza mais bela, botão em flor,
E ainda mais linda ao brotar de lágrimas
Do teu ser de rosácea incandescente.

És o meu presente…
Não tremas, sou o teu porto seguro,
Quero apenas dar-te os carinhos que mereces,
Deixa-me sarar as feridas de que padeces.

Na palma da mão recolho as tuas lágrimas,
Quero fazer delas o rio das alegorias,
O infindável oceano verde, cor dos teus olhos.

Da vida tenho muitas experiências, mas, nunca encontrei
O momento que hoje eclodiu
E quero agarrá-lo por ti e por mim.
És a rosa mais rubra e cristalina, que alguém imaginou seduzir,
Que em mim arrecadei.

Segue o meu olhar, vou-te ensinar os passos mágicos
Para uma caminhada de largos sorrisos, deixa-me desfolhar
As tuas sedosas pétalas e gravar em cada o beijo dos teus lábios.

És o meu paraíso, quanto o desejei…meu tesouro.
És o universo por que me apaixonei…o céu de alegrias.
Hoje sei que sou a alma que te faz sorrir
E que tu és o universo em mim.

Minha rosa rubra que o teu triste olhar
Seja passado que o oceano levou nas correntes
Que invadiram nossos corações;
Que sejamos almas contentes
E a nossa vida seja a maré das constelações.
A-M-O- T-E.

© RÓ MAR

A `PENA´




A `PENA´


A `pena´ sorriu ao teu olhar
E enrolou o desejo do teu sonho no voar
Ao beijo que merece a maciez dos teus lábios.

Nada é por acaso, talvez seja um acaso,
Mas foi amor primeiro e esse vinga sempre.
Livre está o teu engano, hoje sabes que és o espaço
Que preenche o branco dos dias e que dá cor à noite.

A pena brilha na tua boca
Como uma estrela que voa louca
De paixão pelos telhados ao vento.

Nada é por acaso, talvez seja um acaso,
Mas é o vento soalheiro e esse vinga sempre.
Livre é a leveza que abunda o teu regaço,
São rosas, milagre que te faz gente.

A `pena´ é musa inspiradora de vários,
A fada que te ama no momento,
Estima-a com todo o amor nos lábios.

© RÓ MAR

A TUA AUSÊNCIA...




A TUA AUSÊNCIA...


A tua ausência... rosa ébria e seca ao luar
Que se inebria na pena leve e suave
D’ um doce cantar a sereia do mar.

Voa nos rios sinuosa e brilhante
Como uma lágrima que quer navegar
Até ao enredo dos teus olhos e lá ficar.

Nas ondas do teu fino cabelo nasce a clave
Que dá brilho à singela pena que ao escrevinhar
Vive a saudade do beijo mergulhado no mar.

São traços a azuis que se elevam
À superfície e elegem o recordar
D’ um secular olhar, o que deveras vale a pena amar.

A tua ausência… vogal e consoante,
Fonemas que se inebriam na pena leve e suave
Em metáforas de ritmo, áspera rosa sonante.

Esvaísse o pensamento nas almas do coração
E tudo fica um vazio, uma metade errante
Que se quer achar pelo vento que teima e parte.

Não seja por isso, sou um todo, olha a poesia
Invés, poucas palavras na letra distante…
O mundo, um poço de abismo e também utopia.

A tua ausência… a margem branca que se veste
Na lágrima que se inebria na pena leve e suave
E cintila a harmonia de corpo celeste.

© RÓ MAR

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

SÃO VENTOS QUE INVADEM A ALMA




SÃO VENTOS QUE INVADEM A ALMA


São ventos que invadem a alma
Em beijos de seda pelos poros ávidos de primavera;
São rochedos de flor de açucena, quimera
Que volve a luz e cintila a sôfrega alma.

Pelas noites esvoaçam os cabelos de fino linho
E se acariciam as melodias que o coração soletra,
O olhar é alquimia e o pensamento é sonho
Que se vence ao amanhecer no corpo que leve desperta.

Entre a noite a lua que se desenhou cresceu no brocado
Adamascado que saciou os desejos recônditos
E beija o dia na amenidade dos lábios
Que são sóis que vencem o Mundo.

© RÓ MAR

sábado, 12 de dezembro de 2015

`FULMINAR´ DE VERDE-ÁGUA QUE SE ABRAÇA




`FULMINAR´ DE VERDE-ÁGUA QUE SE ABRAÇA


Ventre que se abre ao universo,
E rompe as chuvas salgadas das ondas
De severos e tempestivos sentimentos,
É magnitude em alquimia de vidas.

São lágrimas que solidificam momentos
Na luz da natureza e espelham a oração
Do céu em vitrais multicolores que beijam
E dilatam o mais profundo coração.

São cristais da natureza,
Que se erguem em toda a sua beleza
Na mais perfeita e eterna valsa,
Que rodopiam a alma no diverso
`Fulminar´ de verde-água que se abraça.

© RÓ MAR


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

SÃO (DE) LÍRIOS…MEU AMOR…




SÃO (DE) LÍRIOS…MEU AMOR


Sabes...meu Amor...
São (de) lírios...que esvoaçam
O meu corpo...teu envolvente perfume
Ainda se sente, um `lume´,
À mesma intensidade de fragrância.

Neste tule, que nos separa o amar,
Transparece o desejo do azul mar…
O tempestivo beijo, afaga o coração,
E provêm o soluço desmedido...

Segrega-se uma tal substância,
Que percorre as profundezas do meu ser...
Tudo se humedece...te procuro à exaustão
E te encontro no azul dos céus;

Ah, eterno gemido…
São (de) lírios...meu Amor...
Véus…quanta saciedade!
Suspiro a alva saudade
Ao recordar o nosso ser.

© RÓ MAR

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

NOS TEUS OLHOS…O AZUL DOS CÉUS…PERFEITO




NOS TEUS OLHOS…

O AZUL DOS CÉUS… PERFEITO


Quando olhei nos teus olhos...
Cruzei o azul dos céus...

Vi estrelas...tuas pupilas, um cometa…
Excêntrica orbita...
Planetas que jamais pensaria que seriam meus.

O Mar...
Estava ali, bem perto, e, o sal das ondas a escaldar
Os nossos corpos;

Loucos de desejo...
Nos unimos num só beijo.

Olhos cor de mar,
Gosto a sereia e o vento p´ra voar;
Tínhamos tudo p´ra amar...

Eras doce sericaia e eu o amante perfeito...
E, o sol a nosso favor,
Astro radiante pelas asas d´um vento.

Por um instante o mundo parou.
Estávamos tão perto que os corpos
Se confundiam com águas do oceano,
Uma imensidão 
Que nos atravessou;

Um mar ameno 
Que banhava a alma, d´um jeito que o coração
Só tinha olhos para nós, meu amor...
Perfeito.

© RÓ MAR

`NATUREZA´ UMA FLOR DIFERENTE



sexta-feira, 27 de novembro de 2015

À MEDIDA DA AGUARELA


Imagem- Bellissime Immagini

À MEDIDA DA AGUARELA


Na natureza 
Nada se ganha, nada se perde, 
Tudo se transforma.
Umas vezes para melhor, outras pior,
Mas, eu vejo o amor
E tenho a certeza que o mar
Está lá, ainda não encontrei o jeito de o abraçar;
Ele escorrega-me dos dedos, é uma força maior da natureza,
Mas, a persistência é amiga da sabedoria.
Nunca se esvai a onda, 
Ela se escapula e volta sempre
Com a força inicial ou mais brava ainda.
Nunca a perco de vista, quiçá um dia 
Ela me seja fiel ou eu a sua confidente.
Sei que hoje perdi a batalha, na curva da vida,
Mas isso não me comove, vou em frente 
Como se não fosse nada. 
Vou em paz com a minha alma…
E, dos pequenos nadas vou construindo um mundo. 
Um mundo pequeno, mas também não precisa de ser grande 
Para construir a minha tela, 
Basta ter a mão à medida da aguarela.

© RÓ MAR

sábado, 21 de novembro de 2015

QUERO-VOS `TULIPAS´




QUERO-VOS `TULIPAS´


Quero-vos `tulipas´
Neste breve momento
Vosso perfume é tudo o que desejo;
Pela bulbosa maciez envolvo minh`alma
E deixo o coração flutuar ao vosso beijo.

Sois as raízes fecundas do meu viver
E neste meu querer
Abraço em coração toda a voss`alma;
E voo pelo tempo que invento
Qual ama o olor de frescas maravilhas.

© RÓ MAR

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O `CHÁ´…


Imagem- Bellissime Immagini


O `CHÁ´…


Aqueço a noite no `chá´ de finas ervas
E o olhar invade, a saudade de ti, meu amor…
Aconchego a chávena no carinho do teu olhar
E flutuo pela primavera na infusão
De tílias e madressilvas.

E a noite brinda-me com o luar
Que se abriga na pávida pele…
O meu corpo beija o teu olhar, meu amor…
E é tão doce o aroma a canela, o `chá´, prende-se no olhar,
Fina especiaria, a saudade de ti, meu amor!

E meus lábios são mel,
A cor do teu olhar;
E o meu corpo são rendas de paixão
Que degustam os lábios do teu coração.

© RÓ MAR

domingo, 8 de novembro de 2015

A OBRA DE ARTE


Pintura - Mágora - artista plástica


A OBRA DE ARTE


Pulsando o horizonte
Sobre a montanha, em visão de coração, 
No traço preciso - a obra de arte.

Espelhando pujança
Na tela, à tonalidade laranja, 
E fervendo o desespero da vida
Num vasto caldeirão -
A aguarela - o talento.

Cozinhado, mui mais que temperado,
Um quanto afrodisíaco, tão ser cobiçado;
Algumas alvíssaras, quanta inveja -
O verbo amar em tela colorida.

Soltando asas a olhos vistos, mágica dança,
Tamanha imensidão; É radar do momento,
Registo único, estrelas raras alcança,
Voo soberbo – a plenitude.

O paraíso sereno, quão abundante,
Repleto de luz e criatividade,
Um infinito pleno – a felicidade.

© RÓ MAR

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

QUAL NATUREZA É ALMA


Imagem - IN$PiRATiON


QUAL NATUREZA É ALMA

A vida é uma longa estrada
E quem caminha nela…
Qual deleita à janela;
Quiçá, uma enseada,
Um punhado a alfazema;
Qual natureza é alma.

© RÓ MAR 

A ARTE



© RÓ MAR

domingo, 1 de novembro de 2015

A ARTE


Pintura – Open Art 


A ARTE


A arte mistura-se em paleta
E pincela-se em tela;
Nasce a obra, a aguarela
Que se inventa no seio do artista
E se cresce nas cores da vista.

Pelo sensorial consciente
Se deleitam cores da natureza,
Que amanhecem em tela,
Quais são a aurora de uma arte.

Cravos, papoilas, lírios… uno momento,
Um campo de fogo e delírios de alma;
Amarelos, vermelhos, verdes, violetas
E outros demais. Ah, quantas letras
A soletrar em fogo-de-artifício
À vida, quão belo oficio!

Unem-se os trovadores,
Os poetas, os artistas, os pintores…
Na paleta do pensamento
E se cresce em pincel o desejo…
Poesia, musica, pintura… o realejo;

As expressões de real beleza,
Quais são a alma de um artista
E o brasão de culturas,
A ARTE, mestre suprema.

DIZER-TE QUE... É MUITO POUCO!



quinta-feira, 29 de outubro de 2015

MULHER


Imagem- Mágora- Artista Plástica


MULHER


Mulher
És a flor
Mais linda que surgiu,
Maravilhosa
Áurea que brotou
Da mãe natureza.
Escrevo-te com amor,
Jardim da plenitude,
Viril, casta de pureza;
Rainha da juventude,
O fruto mais cobiçado
Que sobejou
E sorriu
Para amar e ser amado
Por todos.

Mulher,
Obra de arte
Da mais perfeita,
Conceituada, completa
Harmonia e beleza.
Ventre de Maria,
Rebento dos céus,
Mulher,
Força, coragem,
Fertilidade;
No teu manto
Desfila a sensualidade,
Um pranto
Vermelho que roga a romaria.
És a astuciosa
Cor que impute a leveza
Robusta dos tons.
A grande arte
Dos sons
Da Terra.
A mais vaidosa,
Quiçá, a mais valiosa.

Mulher,
Que nas veias ferventes,
Sangue de vasos lácteos e frutíferos
De múltiplas galáxias e estrelas
Corre nas altas esferas,
Também
Ecoa sons mortíferos.
Mar de muitas correntes,
Ondas agitadas e tempestuosas,
Também
Muito sedosas.
Embrião que cresce e dilata
O universo,
Num som multiplural;
O ser natural,
De todo o vigor, nata
Da mais bela essência
Que desliza na tela
Em diferentes
Traços de aguarela.

Deusa do Olimpo,
Fecundadora das musas
Do cântico presente, passado, futuro;
As nove ninfas dos lagos e rios;
Musas
Inspiradoras da música, cios,
Divindades da poesia, arte e ciência
Que tanto apraz.
Um autêntico saber,
Um viver
De grande paz,
A reminiscência;
Também
Almas em grande apuro.

Vénus, deusa,
Mãe da terra,
Um globo magistral.
Musa
Citérea, do amor e beleza
De anatomia divinal;
Quanto erotismo,
Busto
De beleza
E amor.
Lirismo
Desencadeado
E difundido
Num brilho inigualável,
Estalagmite
De alta envergadura.
Figura
De grande vulto
Que surge da concha sagrada,
Madrepérola, moldura
Desejada
E idolatrada.

Mulher
Sereia, princesa
Da natureza,
Borboleta
Do universo,
Musa da prosa
E verso,
Silhueta airosa;
Que afirmo, com toda a certeza,
Ser a majestosa
Poetisa
Da história, mitologia...
Via inconfundível, simbologia
De poetas,
Artistas, cineastas
E outros que amam as formas vastas
Da natureza.

Mulher,
Ídolo preservado
E enaltecido por todos.
O ser mais amado;
Alegria a rodos,
Para o planeta colorir,
E fazer sorrir.

Mulher,
Fêmea, mãe, montanha,
Presa de grande manha,
De encantos incalculáveis,
Também
Susceptível
De manipular;
Porém,
Alguns a querem adorar,
De tão dócil
Que é, e, seus contornos invejáveis;
Difícil
De suportar
No silêncio.
Venerada
Por todos,
Também
Maltratada,
Pronúncio
Do mundo
Em que vivemos;
Sejamos
Um todo,
Sempre podemos.

© RÓ MAR

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

UMA ARTE MAIOR



© RÓ MAR

O DIÁLOGO AO UNIVERSO EM DIVA CANÇÃO



Imagem - Joli COEUR 



O DIÁLOGO AO UNIVERSO EM DIVA CANÇÃO


Há palavras que não consigo exprimir;
Sentimentos que trago ao pendurão
Neste meu solitário coração
Que ainda vive saudades a devir;

Olhares que me assoleiam pelas manhãs
Entardecem meu ser, que ainda sonha
Ouvir as palavras que habitam vãs
Pela alma, destino que move a montanha!

Há um universo que me quer extinguir;
Saudações que crescem ao pendurão
Neste meu solitário coração;

Olhares que inventam a madrugada a fluir
Resplandecem meu ser, quais ainda são
O diálogo ao universo em diva canção.

© RÓ MAR

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

AMAR É MUITO TEMPO



© RÓ MAR

O SCRIPT COM AMOR


Imagem- Beautiful world. Nature, love, art.


O SCRIPT COM AMOR


Falei com o vento
De todo o meu desalento,
Como se ele me ouvisse,
Que tolice!

Escutei o seu turbulento
Som e esqueci no momento…
O bater acelerado
Do coração meio descompensado.

E, neste ritmo perdi-me
No tempo e embalei-me
Ao seu lado.

Voo um pouco transtornado
Que me levou ao bem-amado;
Palavras de código que decifrei no voar.

De repente encontrei-me do outro lado
Da estrada, percorri quilómetros no andar;
Um rumo um pouco exagerado,
Que despertou um vasto sentido, sem cansar.

Desci à terra e calcei-me de tudo
O que podia…
O mar, a areia, as conchas... mundo
Que me dizia como se vivia.

Mais além, caminhando…
Encontrei uma estrela guia
Que sorriu na tela, desenhando;

Era a verdadeira aguarela,
Que sonhei ver um dia, tudo sorria,
Pelas vidraças da janela;

E, o vento se foi no espaço…
Sobrou os pincéis e tintas
Que no compasso
Dão voltas e voltas.

Estava só, sempre estive só,
Mas agora, jamais serei só,
Falo com os dedos que pintam
Tudo o que veem e no que acreditam.

Sou uma borboleta
Simples, não uma vedeta,
Mas tenho na alma toda a poesia.

E tudo o que vivia…
É hoje um nobre fruto, a mais bela flor;
O script com amor.

© RÓ MAR