sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

CITADINO LIVRO, EM PROSA OU EM VERSO




Citadino livro, em prosa ou em verso


A educação é o mais precioso que temos
E está ao alcance de todo o ser amador;
Lição a lição, em casa ou na escola, vemos
Que o ensino dos livros é o melhor.

Com eles sabemos de nós, dos outros,
Das cousas e aprendemos a ser criativos;
O conhecimento é a liberdade dos cativos
O reino onde sonhamos aos olhos doutros.

Não basta ser livro aberto ao mundo
Tem de ter também contexto fiável
Pra que possamos ser parte do todo.

O melhor é o do nosso universo
Escrito a azul duma permanente estável,
Citadino livro, em prosa ou em verso.

© Ró Mar  

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

OBREIRA DA POESIA


Imagem: Bellissime Immagini 


"Obreira da poesia"


Aquel' amor que partiu
Deu saudade a fio
Melodiosa cortesia
Obreira da poesia

Obreira da poesia
D' alma e coração ia
Desnovelando signo
Braille de corpo digno

Qu' a tem em cativeiro
A meada cruzeiro
P' lo destino qu' a fazia
Obreira da poesia

Obreira da poesia
Alada ao céu da boca
Que nem o batom retoca
Todo o santo dia fia

Tecendo a vida além
Rés ao amor fazia
Saudade que nome tem
Obreira da poesia

© Ró Mar

P L A N E T A V E R D E


Fotografia de Ró Mar


P L A N E T A    V E R D E



      P orque na vida há mais qu' esperança a Linda

      L isboa é hoje Capital Verde da Europa

      A cidade plantada no Tejo de vento em popa

      N avega desde sempre pra um jardim aberto 

      E ntre culturas as infraestruturas superam

      T odas as expetativas que de engenho decerto

      A rte conquistam porque em Lisboa há vida


      V ida que é para ser vivida à luz do dia

      E voluir é o lema pra todos os que Repensam

      R ecusam Reduzem Reciclam Reutilizam os demais

      D esenvolvendo as capacidades ambientais

      E m paz e união porque na ciência há poesia

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

AMOR É PALAVRA CARA!


Imagem: Bellissime Immagini


"Amor é palavra cara!"


Amor é palavra cara,
Por isso, bastante rara
Digo eu e dizem mais
Que os poetas são os tais!

Sentimentos são tantos
Que não há valores certos,
Na hora de dar a cara
Amor é palavra cara!

Amor é palavra cara
Que num olhar tropeçara
Baloiçando as pálpebras
E curvando vértebras!

Mais-que-perfeito é verbo
Que tem tempo acerbo,
Lê a lamparina clara
Amor é palavra cara!

© Ró Mar 

AS COISAS SIMPLES DA VIDA


Imagem: unique-plants-rare


"As coisas simples da vida"


"As coisas simples da vida"
São os pequenos momentos
Que a deixam realizada
Sem grandes ornamentos.

"As coisas simples da vida:"
Os brincos-de-princesa
Que a bela natureza
Espelha p'lo rio d' alvorada.

"As coisas simples da vida:"
Os olhos cor de mel que vejo,
A mocidade dum beijo
Nos lábios da moça amada.

"As coisas simples da vida:"
Passear de mão dada,
Beber de todas as fontes,
Fazer poesia de horizontes.

© Ró Mar 

A FOME QUE TODOS TÊM!


Fotografia de Ró Mar


"A fome que todos têm!"


A fome que todos têm
Urge ser bem (re)vista,
Não há alimento que resista
A tanto zero d' alguém!

Erradicar a pobreza
É tarefa qu' a todos convêm,
Re(educar) com certeza
A fome que todos têm!

A fome que todos têm
É duma educação de qualidade,
Todo tipo de igualdade 
Que não houve ontem!

(Re)educar o seu tempo tem,
Enquanto o pão não vem
Há que trabalhar muito bem
Farinhas e farelo também!

Trabalho digno de se ver
Tem de ter mestria pr' alcançar
A economia que sacia bem
A fome que todos têm!

A fome que todos têm
É de sustentabilidade, meta
Que à ação climática convém
Para proteger a vida no planeta!

Água potável pró que vem,
Energias renováveis, produção
E consumo equilibrados vencerão
A fome que todos têm!

O desleixo, o desinteresse,
A conveniência, o estresse
E a ignorância são o que mantém
A fome que todos têm!

Tanto o novo como o ancião
Têm que (re)aprender a lição,
Da teoria à prática a equação
A fome que todos têm!

Vão assim escrever na lousa
Qualidade de saúde, boa cousa,
Paz e justiça! Cuidem
A fome que todos têm!

© Ró Mar  

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

LISBOA CAPITAL VERDE DA EUROPA


Fotografia de Ró Mar


"LISBOA CAPITAL VERDE DA EUROPA"


"A grandes fadistas letras deram pra interpretar"
E que bem fizeram! Já há quem não queira
Outra coisa, senão beber água da torneira!
É bonito de ver os bebedouros prá sede matar

Em letras mais inclusivas e sustentáveis:
Na Capital bebem o animal e o seu dono
Assim ninguém fica ao abandono;
Compondo ambientes muito mais agradáveis.

Música que tem que ser bem ouvida
Lá por casa! Deixar de cantarolar na banheira
Não é má ideia pra correr menos água na torneira!

Porque sabemos qu' ela é o sustento da vida
Havemos de poupar mais qu' a chuva que fez,
Antes que a torneira matriarca feche de vez!

© Ró Mar   

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

OS JARDINS VERTICAIS ARTIFICIAIS


Fotografia de Ró Mar


"OS JARDINS VERTICAIS ARTIFICIAIS"


Os jardins verticais artificiais foram concebidos para ornamentar e dar vida a espaços públicos e privados que não ofereçam condições necessárias para o cultivo natural.
Existem espalhados por toda à parte do globo terrestre, em Portugal, nomeadamente, na cidade de Lisboa há alguns painéis verticais construídos com plantas artificiais. Porque somos um país de poetas e sonhadores temos sempre espaço para mais um jardim, ainda que seja artificial.
Atualmente, atravessamos o flagelo ambiental, urge ter iniciativas que possam de alguma forma contribuir para a melhoria, ainda que significativa, da atmosfera em que vivemos e da qual dependemos para continuar a viver. Nesta perspetiva justifica-se a criação de mais espaços artificiais em diferentes zonas da cidade.
Os benefícios são evidentes, para além de serem polos atrativos a nível estético tem a qualidade de preservar os recursos naturais (hídricos | energéticos) e de poupar o trabalho de manutenção, assim como, são uma barreira protetora (humidade | calor). Sendo produto do avanço das ciências (química | biologia), de uma industria reciclável, com a componente de arte (design) e inseridos no paradigma economia sustentável (qualidade de vida).
Claro que, como tudo na vida, têm os seus prós e contras! Eu, pessoalmente tenho uma predileção por tudo que é natural e quanto às plantas, árvores, flores... não há nada melhor que senti-las (vivas) e poder usufruir do seu espaço em comunhão com a beleza natural e o cheiro caraterístico de cada uma delas. Mas, considero bastante importante e de ter em atenção o grande problema relacionado com questões ambientais e a escassez de recursos naturais. Por isso, penso que seja uma alternativa viável a implementação de painéis ou outros artificiais, desde que o espaço em questão se coadune com os mesmos e que haja bom senso | equilíbrio estético. Permita-se que haja sempre natureza!

© Ró Mar

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

HÁ GENTE...


Fotografia de Ró Mar


HÁ GENTE...


Há gente de grande alma e coração
Que cativa o olhar de todos com paixão,
Da qual temos todos boa recordação.
Gente simples que nos faz lembrar
A vera essência humana e nos deixa sonhar.

Gente que ama toda a natureza
Tanto ou mais que a sua própria natureza,
Para a qual devemos sorrir com destreza.
Gente de bem prá vida que doa serenidade
Porque ama toda a gente de verdade.

Gente que coabita a casa da paz
Tem o céu por natureza sem demora
E por certo que nos premeia o verde, azul, lilás...
Gente bonita por dentro e por fora
Não queremos que se vá embora.

© Ró Mar

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

A VIDA TEM SENTIDO


Imagem: IN$PiRATiON


"A vida tem sentido"


A vida tem sentido
Quando cada momento
É vivido com sentimento
Ainda que seja sonhando.

A vida tem sentido
Num lápis ou aguarela
Por dentro, fora ou à janela
Pintando de novo o mundo.

Amando a natureza
Num traço de mui leveza
Em meia dúzia de colorido
A vida tem sentido.

Olhando o universo
Num abraço profundo
Compondo terno verso
A vida tem sentido.

© Ró Mar 

QUEM TEM CINCO SENTIDOS?




"Quem tem cinco sentidos?"


Quem tem cinco sentidos
Tem também cinco R's à mão
D' uma nova educação
Pra seu bem e dos mundos.

Urge algo de palpável
Pra proteger o Planeta de todos,
Ambiente Sustentável.
Quem tem cinco sentidos?

Quem tem cinco sentidos
Olha, projeta e faz circular
Os cinco R's badalados:
Repensar/ Reduzir/ Reutilizar

Recusar/ Reciclar; válidos
Pilares de bem-estar natural,
Humano, urbano/ rural.
Quem tem cinco sentidos?

domingo, 19 de janeiro de 2020

LISBOA CIDADE VERDE


Fotografia de Ró Mar


"Lisboa Cidade Verde"


"Lisboa Cidade Verde"
É o que se quer plantar
P' las ruas da Capital Verde:
Idades a (re)educar.

Prá vida (re)nascer Verde
Há que trabalhar duro,
Lutar pra ver no futuro
"Lisboa Cidade Verde".

"Lisboa Cidade Verde"
Esperança pra alcançar
Porque urge sentir Verde!
Olhar, sonhar, concretizar...

Preservar o ambiente
É qualidade de quem Verde
(Re)afirma pra ter contente
"Lisboa Cidade Verde".

sábado, 18 de janeiro de 2020

SONHEI CONTIGO E GOSTEI


Imagem: Bellissime Immagini


"Sonhei contigo e gostei"


Sentei-me algures num degrau
E de repente vi o céu ao
Meu lado, a dormir bem sei!
"Sonhei contigo e gostei." 

Gostei de assim rever 
O que fomos, o quanto amei 
E assim tenho o prazer de dizer: 
"Sonhei contigo e gostei." 

"Sonhei contigo e gostei" 
Do pôr do sol da nossa pele, 
Do vento que contemplo e beijei 
Os teus olhos cor de mel! 

Na profundeza dum rio 
Os nossos corpos em estio, 
Ah, ostra-mar imaginei! 
"Sonhei contigo e gostei." 

© Ró Mar

GOSTO DO PRETO NO BRANCO


Imagem: Bellissime Immagini


"Gosto do preto no branco"


"Gosto do preto no branco"
Para que fique bem claro
Que todo o gesto que é raro
Tem com certeza ar franco!

"Gosto do preto no branco"
Para que a hipocrisia
Venha à tona e a poesia
Se liberte do saltimbanco.

No xadrez preto e branco
Não, mas, na vida rimam
As cores que não desbotam
"Gosto do preto no branco".

No planeta preto e branco
Não, mas, na natureza
Igual e diferente com certeza
"Gosto do preto no branco".

© Ró Mar 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

LISBOA CAPITAL VERDE DA EUROPA


Fotografia de Ró Mar


"LISBOA CAPITAL VERDE DA EUROPA"


«São os da "Severa" que a memória conserva»
E os artistas do Politeama dão-lhes mais paixão
No magno musical de Filipe La Féria, que grava
A Lisboa do século XIX, às Portas de Santo Antão.

Inaugurado o Fado em Portugal as portas abrem
A mais culturas e a Capital veste outra roupagem,
Evoluindo o traje consoante os anos que passam,
Aprende com a Europa mais uma filigrana pró coração.

Inaugurando de novo a sua zona histórica, desta feita
Na Pç. do Município', como "Lisboa Capital Verde".
Perante toda a azáfama não esqueçamos o dever de...

Honrar o compromisso de salvar o Planeta!
Criaremos com certeza diretrizes para a saúde
Da nossa natureza em consenso com a humanidade.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

QUANDO A PRIMAVERA LHE CHEGAR


Imagem: Amar sempre.


QUANDO A PRIMAVERA LHE CHEGAR


Na maciez da pele se aflora o cântico
D' amendoeira d' olhar romântico
Que dança p'lo arco-íris do lírio
Perfumando natura d' um delírio.

Na melodia d' uma certa fase do dia
Há lua cheia de noite d' eclipse lunar
Onde o céu replica puro sino de poesia
Adormecendo-a num beijo de pasmar.

O planeta respira p'lo breve luar
Na companhia do que havia sonhado
Até à hora que bem parecer acordar

A encantada dupla floral qu' enraizada
No leito bainhado por um rio volve folheada
Quando a primavera lhe chegar.

© Ró Mar  

domingo, 12 de janeiro de 2020

LISBOA CAPITAL VERDE DA EUROPA


Fotografia de Ró Mar


LISBOA CAPITAL VERDE DA EUROPA


"Onde se encontra a imprescindível caravela?"
Quiçá a vela quinhentista não vá em vão!
Içada na histórica bandeira portuguesa, lá navega ela
Replicando o Fernão de Magalhães, à proa da nação.

Lá vai ela p'los mares de olhos para o futuro,
Há tão pouco que partiu e já é tanta a saudade!
Lisboa, flor do Tejo que chora p'lo seu tesouro,
Sabe lá ela onde anda a lacrimal nacionalidade!

A réstia de verde fado é mote para o bailarico:
Lá vai Amália, por mares tão longe navegados,
De Lisboa a Tóquio num surto olímpico.

Oh, lavram os campos de provérbios sabidos
E o Adamastor hipnotizado p'la 'M. X' deixa-os alados!
Eis, a capital verde da Europa de água p'lo bico!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

SE NÃO TE AMASSE TÃO ASSIM...!


Fotografia de Ró Mar


"Se não te amasse tão assim...!"


Se não te amasse tão assim...
o dia seria de olor a jasmim
pautando p'lo universo píncaro d' amor
num beijo dócil de menina-flor! 

Meu coração seria oásis poético,
minh' alma mais livre qu' andorinha
voando versos lábio a lábio p'lo épico
abraço d' uma primavera entrelinha.

Ainda assim, amar-te mesmo assim...
é tónica de vida porque tem o toque
douto do que é amar vezes sem-fim...

Escrevendo em letra minúscula porque
o dia é incolor, podia ser verde de jardim
se não te amasse tão assim...!

© Ró Mar

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

VIVE O MOMENTO


Foto © Ró Mar


VIVE O MOMENTO


Vive o momento
Como se não houvesse amanhã
Bebe em toda a fonte p'la manhã
E não olhes para trás
Vê os caminhos defronte
E escolhe o melhor dos sonhos
Porque as vidas são emprestadas!
Vai devagar não vás tropeçar
Em alguma das pedras da ponte
E não olhes para trás
Segue em direção ao vento
Porque a vida é o presente
"O futuro a Deus pertence" e "águas passadas
Não movem moinhos"!

© Ró Mar  

AMANHECER ALEGRE NA CIDADE


Foto © Ró Mar


AMANHECER ALEGRE NA CIDADE


Amanhecer alegre na cidade:
Pardal qu’ estampa a beleza da moça
No singelo bico traz a felicidade
Qu’ imana o beijo de pouca mossa

Qu’ imana o beijo de pouca mossa
No sol pestanejado o dia de flores
P 'lo jardim abraçando uma roça
De verdes anos e lindos amores

De verdes anos e lindos amores
Passeiam p' la lagoa de mão laçada
Rompendo laivos d' uma madrugada
No olhar azul que vê a ilha a cores

No olhar azul que vê a ilha a cores
Navega sonho de tenra idade
Que desperta vida aos trovadores:
Amanhecer alegre na cidade.

© Ró Mar  

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

FOLHA DE OUTONO PARA VALER!


Imagem: Un très Charmant petit J A R D I N


FOLHA DE OUTONO PARA VALER!


Folha de outono que urge reerguer
No desespero d' um inverno rigoroso!
Com tamanha beleza natural para ser
Não quer ela outro ciclo chuvoso!

Vento de inverno que teima em ficar
No aconchego d' uma primavera tardia
Com tamanha mestria de parecer estar
Não quer ele outro paraíso para estadia!

Flor de outono em raiz de inverno
No teu berço vimos adormecer
Com tamanha paixão para viver!

Amor de inverno nosso menino
No teu despertar vamos todos ser
Folha de outono para valer!

© Ró Mar 

DOIS MIL E VINTE É O ANO | VIAJANTE


Imagem: Bellissime Immagini


DOIS MIL E VINTE 

É O ANO | VIAJANTE


Dois mil e vinte é o ano
Do sol que quer afirmar
O planeta verde mar
Em poesia todo o ano!

Vê o Sagres navegar
À conquista de novo mar
P' la janela utópica
Que o faz sede icónica!

Vê o universo crescer
À conquista de novo ser
P' la janela mirabolante
Que o faz um viajante!

© Ró Mar  

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

VIMOS AQUI CANTAR AS JANEIRAS




VIMOS AQUI CANTAR AS JANEIRAS


Ó Senhores um Bom Ano a todos!
Vimos aqui cantar as Janeiras
Com boa vontade e maneiras
Ao luar de Janeiro que sonhámos.

Ó Senhores são trezentos e tantos dias
P'la estrada sem eira nem beira!
Uns pastelinhos de bacalhau, à vossa beira,
Vinham a calhar! Ah, palmilhámos léguas!

Uns pastelinhos de bacalhau, à vossa beira!
Há trezentos e tantos dias na geladeira
Pra cozinhar as demais iguarias dos Reis,
Vinha a calhar o bolo-rei todo o dia seis!

Ó Senhores venha de lá esse belo regaço
Com a certeza de que ainda levam abraço!
Somos gente do bem e pedimos equidade,
Paz na terra aos homens de boa vontade.

Ó Senhores venha de lá esse infinito milagre
Com a certeza que hão de ser abençoados!
Somos gente da terra que pão, azeite e vinagre
A vós pedimos pros de bens confinados.

Cantando as Janeiras lado-a-lado ofertamos
O retrato genuíno de coisas que sonhámos
Enquanto passávamos noites de sobressalto
Com a garganta seca! Ah, o vinho novo lá p'lo alto!

Cantando as Janeiras lado-a-lado partilhamos
O valor da arte de cozinhar em casa portuguesa
De Janeiro a Janeiro, de mão cheia com certeza!
A essência do que somos enquanto seres humanos.

Vimos aqui cantar as Janeiras
Com boa vontade e maneiras,
Ó Senhores agradecemos a vossa atenção!
Somos gente simples e de bom coração.

Ó Senhores um Bom Ano a todos!
Vimos aqui cantar o que é de todos!
Venha de lá esse peru regado a porto
Pra festejarmos o Ano Novo no conforto!

Cantando as Janeiras lado-a-lado
Em casa portuguesa há paz e poesia,
Ninguém ralha e todos têm razão!
Todos juntos na tristeza e na alegria!

Cantamos d' alma e coração p'los Reis,
Ó Senhores oiçam a prece da verdade!
Vinha a calhar o bolo rei todo o dia seis!
Somos gente simples e de toda-a-idade.

© Ró Mar