SOPRO DE VIDA
A meio do poema, que reflete anos passados,
Numa busca constante de paz e harmonia
Encontro-me com o presente para escrevinhar
(Sopro de vida) tudo onde reina amor, há empatia
E o universo torna-se gigante e contente
Sustentando mil e um sonhos (meus e da gente),
Porque quero abençoar vida e estar em sintonia.
Viver esta passagem numa utopia
E enfrentar monstros com o minino pesar
É coisa surreal! Mas, insisto na diferença
Da parte que me falta, provando o meditar
Escrevo em letra serena o mundo que sonhei
E com ele convivo, pois, sempre remediei
O destino, que lego para memorizar.
Viver em paz comigo e com o mundo
E fazer por tecer harmonia em todo o coração!
Só!? Então, jamais só, que meu tempo eternize,
Quando partir, ao me lerem, chamar-me-ão
"Poeta louco"!? Meu consolo com a cortesia,
Sei que não partirei de "alma vazia"
E se vivi ou alucinei foi em razão.
© Ró Mar | 21/02/2022