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O SANTO MATRIMÓNIO…
SE O DESTINO ASSIM O DESEJAR
O Santo matrimónio, um dia sagrado,
O Facto consumado…
O silêncio das árvores, o doce segredar da natureza,
A obra a nascer… Ah, quão vasta riqueza!
Se os dias fossem todos singelos e cristalinos
Como o de hoje, os oceanos
Abraçavam os nossos seres, comunhão de bens
Aos nossos corações, perenes homenagens.
Oh elo, à felicidade, que és um tão pequeno e tão gente!
Se o amanhã vingasse às recordações
Valeria a pena viver sem lamentações…
Mas, só o divino sabe o quanto sou contente.
Só sei que pelos hiatos haverá pedras que se erguerão, rajadas,
E, Lapidá-las é de mestre de obra… e, eu o simples pedreiro!
Ah, se eu fosse engenheiro o sentimento deste primeiro
Dia seria o alicerce de outros tais nas nossas vidas.
Mas, a vida não é só umas matemáticas, físicas,
Ou algumas, largas, trôpegas filosofias…
Sabe bem o divino o quanto amo e temo a natureza,
Talvez, por não compreender tantas sabedorias.
Oh elo, à felicidade, que és um tão vivo e tão traiçoeiro!
Mas, acredito no divino que me levou ao altar,
Leve-me ele ao caminho do bem-estar…
Se o destino assim o desejar.
© Ró Mar | 2014