O retrato pintado em Goa, 1581
HOMENAGEM AO POETA
LUÍS VAZ DE CAMÕES CAMÕES
Ó Poeta… quantas lágrimas de sal
Derramadas por mares nunca antes navegados,
Consolidaram-se venturas e desventuras
Na tua alma de génio, à descoberta de novos mundos.
Dom de coração apertado e largo ao Universo,
Que se fez ao mar em rima e verso,
Glória na epopeia segredada às levianas
E tempestuosas ondas se fizeram luz à literatura.
Se fez glória e jus à tua Pátria,
Pelos caminhos espinhosos se soltou a palavra
No teu som Platónico, vibrou a mais bela melodia
E, aconteceu o imortal soneto, a arte da poesia.
Tua língua mátria louvaste
Pelo tanto que a amaste,
E, hoje e sempre serás o Poeta de Portugal.
® RÓ MAR