VIDA QUE O É O CORAÇÃO ZELA
Doí-me, não a aliança no dedo;
Doí-me a mão calejada de espinhos!
Ainda assim dou-te a rosa de encantos…
Flor que o é cresce em segredo.
Doí-me, não o gesto que tenho;
Doí-me aquela atitude que não sara!
Ainda assim dou-te a essência que componho…
Amor que o é não desampara.
Doí-me, não a pele que não regenera
Doí-me a alma que supera!
Ainda assim parto ao encontro dela…
Vida que o é o coração zela.
© RÓ MAR
