"Que não tem um motor nem traz assento"
E este carcomido, desamparado,
Onde a poeira aninha no argumento
Ressaltando o tempo pré-encerrado!
Por mais que abra janelas p'ra arejar
A maleita está aqui de tal forma,
Que não resta dúvida a despistar
Nem exclamações, tornando-se norma.
O vai-e-vem de engrimância na escalada
Ressalta, saltam os carretos, teia
Premiando a permuta prá 'pousada'.
Imagético, contudo recheia
De esperança o olhar da voz calada
E os dedos tremulando a ideia!
© Ró Mar | 20/01/ 2022
Mª João Brito de Sousa: "Que não tem um motor nem traz assento"