segunda-feira, 7 de julho de 2014

NAVEGO A ALMA NA BARCA DO DESTINO


Pintura de Hélder Mestre


NAVEGO A ALMA 

NA BARCA DO DESTINO


Dedilhando o Mar numas cordas desafinadas…
Que se vêem por terra
Navego a alma na barca do destino,
Como se ele fosse estrela guia de vidas!
Quiçá os ventos se moldem à encruzilhada
De tantos metros e elevem à espiral clave Sol,
Em que o Universo será arco-íris nesta serra
Em que me sento e descanso, ao arrebol
De um fado que alegra corações!
Alicerce de um puzzle que navegará pela vida
Como mastro de temperança e que içado
Ao vento lembra o tão nobreço hino,
Movediço que habita o despovoado
Em baladas sonantes à terra amada.
Uma guitarra qualquer, sita no centro
Da nação ecoa grãs ventos de tão tradições.
Recuo, não…continuo a viagem e reentro
À névoa do hemisfério dedilhando
O Mar numas cordas desafinadas…
Quiçá reencontrarei o azul à terra prometido!

® RÓ MAR