Pintura de Hélder Mestre
NAVEGO A ALMA
NA BARCA DO DESTINO
Dedilhando o Mar numas cordas
desafinadas…
Que se vêem por terra
Navego a alma na barca do destino,
Como se ele fosse estrela guia de
vidas!
Quiçá os ventos se moldem à
encruzilhada
De tantos metros e elevem à espiral
clave Sol,
Em que o Universo será arco-íris
nesta serra
Em que me sento e descanso, ao
arrebol
De um fado que alegra corações!
Alicerce de um puzzle que navegará
pela vida
Como mastro de temperança e que içado
Ao vento lembra o tão nobreço hino,
Movediço que habita o despovoado
Em baladas sonantes à terra amada.
Uma guitarra qualquer, sita no centro
Da nação ecoa grãs ventos de tão
tradições.
Recuo, não…continuo a viagem e
reentro
À névoa do hemisfério dedilhando
O Mar numas cordas desafinadas…
Quiçá reencontrarei o azul à terra
prometido!
® RÓ MAR