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QUE SEJA UMA BREVE ALVORADA!
Dos amores que tive prazer senti,
Quanto sofri!... Sobrou a nesga que é vida,
Quanto amo!... Penas que voam por ai
Salteadas aos ventos que não escolhi.
Do tempo que vivi sobrou tempo
Para viver ainda algum infinito
E nos demais versos soltar o grito
Que não teve hora noutro tempo.
Do tempo que há a viver nada sei,
Que meu bramar seja uma breve alvorada!...
Que mate saudades ao que saciei
E leve vã dor em sua despedida!
® RÓ MAR