AO VENTRE DO VENTO
Quando as letras se prendem na memória
E o olhar persiste em escrever uma página
Respira fundo e conta outra história,
A que é a viver sem linhas de rotina!
Quando não houver lapiseira a agendar
Vira a página da memória e escreve
O que observas, não tens outra história
Tão igual e que mais possas recordar!
Encerra o capítulo com teus lábios
E alada ao vento escreve novas páginas,
Pelas sílabas do olhar há verbos sábios!
Quando os olhos lacrimejarem segue
Ao ventre do vento e leva as meninas
A passear pela natureza que ergue!
© RÓ MAR