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E, NEM SEQUER UMA LÁGRIMA VERTE…
Foram anos de uma suposta união!
Foram sonhos que se consumiram
E empurraram as portas do coração
Para um ténue feixe de solidão.
E, nem sequer uma lágrima verte…
À janela o tempo é vidro embaçado
E o velho espelho partiu-se, a sorte!
Nada se vê, nada se sente do mundo,
Respira-se uma essência qualquer, inerte.
E, nem sequer uma lágrima verte…
As lágrimas que tinham direito à vida…
Há-as nas palavras que não proferiram;
Há-as nos cansaços dos que sempre amam.
Fecham as portas e eis a despedida!
E, nem sequer uma lágrima verte…
® RÓ MAR