sábado, 12 de dezembro de 2015

`FULMINAR´ DE VERDE-ÁGUA QUE SE ABRAÇA




`FULMINAR´ DE VERDE-ÁGUA QUE SE ABRAÇA


Ventre que se abre ao universo,
E rompe as chuvas salgadas das ondas
De severos e tempestivos sentimentos,
É magnitude em alquimia de vidas.

São lágrimas que solidificam momentos
Na luz da natureza e espelham a oração
Do céu em vitrais multicolores que beijam
E dilatam o mais profundo coração.

São cristais da natureza,
Que se erguem em toda a sua beleza
Na mais perfeita e eterna valsa,
Que rodopiam a alma no diverso
`Fulminar´ de verde-água que se abraça.

© RÓ MAR