Imagem - SURNATUR'elle
A VIDA NÃO SE VIVE DE METADES QUE SOMEM!
Como posso ser uma mulher inteira
Quando o que sou é metade do que usaste!?
Sim, porque a minha outra parte levaste!
Como posso ser uma vida desta maneira!?
Que gesto teu, atitude, me tem assim:
Uma metade, de nada, a sobreviver!?
Que amor o teu, que paixão, deixamos de ver:
O corpo, o coração e a alma que havia em mim!?
Como posso ser uma mulher inteira
Quando tu nem com corpo e meio és homem!?
Sim, porque da alma que me resta digo, desta maneira:
Que a vida não se vive de metades que somem!
© RÓ MAR