ESTA, MINHA, JANELA
As janelas são fontes de energia que camuflam
E também desprendem os mais diversos sentimentos;
São passagens sustentáveis a todos ares que circulam
Proporcionando o misto do que somos e imaginamos.
Nelas não há certezas de tempos, mas, há as vividas
Que originam uma complexidade de comportamentos;
Ora fechadas, ora abertas, são sempre cartas fechadas
Onde a escrita tem principio, meio e vários desfechos.
Por elas respiramos e viajamos, em múltiplos sentidos:
Ora à frente, ora à retaguarda; na horizontal, vertical, diagonal;
É tudo uma questão de posicionamento dos ângulos
Sujeitos, pretendidos e outros que sobrepõem ao visual!
© RÓ MAR