sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

O TEMPO DA FELICIDADE


Imagem - Zzig.comunidade


O TEMPO DA FELICIDADE


Que correria para chegar a tempo ao novo ano!
Todos querem apanhar o comboio da felicidade
por uns poucos tostões e com o mínimo de esforço!
Vão-se atropelando, uns aos outros, sem se aperceberem
que o valor humano tem a maior parcela de felicidade.
São as novas tecnologias e mais umas quantas ciências
encapuçadas duma verdade, que não tem nada de realista,
fundamentada num ideal promissor que supere todas as expetativas.
E, eu aqui falando com os meus botões e pensando acasalar
o espaço num planetário com letras de mui milhões de consciência 
e outras tantas de paciência para tolerar o tempo. 
Tempo que, não tem hora marcada, aconchega o peito num amor 
supremo, tem todo o tempo do mundo.
Que correria para chegar a tempo ao novo ano!
Todos querem apanhar o comboio da felicidade
E eu aqui falando com os meus botões e pensando acasalar
o espaço num planetário com letras de mui milhões de consciência 
e outras tantas de paciência para tolerar o tempo.
Esperando sereno a passagem do ano a um outro que, não conheço
e nem sei se vem por bem! Que, venha a seu tempo e com vontade
de expressar um vento miraculoso, deixe a sensação de arte,
vala a pena correr para apanhar o voo da felicidade!
São os momentos e mais outras quantas saudades
enraizadas duma verdade, que tem teor realista,
fundamentada num presente promissor que supera todas as expetativas.
E, eu aqui falando com os meus botões e contente
nem penso mais num planetário de letras de mui milhões de consciência 
e outras tantas filosofias para tolerar o tempo
porque, sem querer, atingi o tempo da felicidade.
Voo e volto, mais tarde, para contar a minha estadia 
num tempo que não tem hora definida,
nem passagem para um outro ano, tem vida com poesia
que enche o coração dum século de existência humana
porque, sem querer, atingi o tempo da felicidade.

© Ró Mar