FLORBELA ESPANCA
8 de Dezembro de 1894 - 8 de Dezembro de 1930
Singela Homenagem à Querida Poetisa Florbela Espanca
QUE VENERO FLOR QUERIDA
Ah, Flor menina, Flor mulher, quão Bela!
A poesia que germina, doces lábios
Em laivos de amor, que adorna a janela
Do universo de magia pelos ventos sábios.
Ah, Bela, Flor eterna de um só amar!
A poesia que enaltece pela alma de olhar
Gentil, sublime soneto que exalta
O amor pelo formoso mar aeronauta.
Bordando a tristeza em perene verso,
Dilatando a saudade pelo veludo,
Desenhando violetas a ouro berço.
Amor eterno que contempla a vida,
Iluminando a escrita, cantando
Harmonia, que venero Flor Querida.
© Ró Mar
2017/12/08