Imagem: Bellissime Immagini
FULGENTE MOCIDADE
P´LA ILHA DOS AMORES
"Esperei por mim em vão. Suando rezas,"
Versos inúteis, em contra-mão rolaram
Os dias e descortinaram incertezas.
Ah, minhas lides qu' em nada vingaram!
Eram os meus, dotados d' alma e coração,
Os dei de mão beijada, selando os lábios
Ao luar, contas do rosário em vão,
Enfim, restam os provérbios sábios!
Desventura que não sei o quê? Algures
Os lembrarei, em passos amiúdes e reais
P'lo jardim do meu ser haverá flores!
Fulgente mocidade, p'la ilha dos amores...
Era céu, terra, mar, versos sonhadores
"E sei apenas que não posso mais!"
© Ró Mar
* 1ª , 14º versos de António de Sousa:
"Esperei por mim em vão. Suando rezas, |
"E sei apenas que não posso mais!"