NOSTALGIA
A vida dura, para a qual chegaste
De braços abertos, boca cerrada,
Nostalgia que não imaginaste
Suceder a liberdade vivida!
Novo ciclo de vida que aflora
O nobre coração de outrora,
Nuns olhos rasgados de ilusão
Onde a distância é solidão!
Bate forte o vento da razão
No velho cacilheiro, canção
Que sabes de cor e nada cantas!
De mãos e pés atados olhas
O céu nu, lá alto a estrela guia
Qu' ergue a esperança pelo dia!
© Ró Mar