MEU CLÃ DE PLÁTANO
"Como a ave que volta ao ninho antigo,"
Depois de certas viagens provisórias,
Ao linear d' épica migração - o abrigo
Secular, por todo lugar havia memórias,
Cada esquina um amigo bem-disposto,
A primavera que naquela hora começava
Erguia o sol nas maçãs do meu rosto,
Ah, bem cedinho a manhã despertava!
O ar do campo - meu habitat natural,
Aquele retrato preto e branco - mocidade
Vivida, recordava o amor atemporal...
Meu clã de plátano - raízes de coral
Sadias, minh´escrivaninha, roseiral...,
"Chorava em cada canto uma saudade..."
© Ró Mar
* 1º, 14º versos de Luiz Guimarães Júnior:
"Como a ave que volta ao ninho antigo," |
"Chorava em cada canto uma saudade..."