A MEMÓRIA
"A Memória é o lar depois de uma refrega"
Requer extrema entrega e para o vento entrar
E fácil regular há que arrumar a adega,
O velho mar agrega outr´alma pra ficar!
Ah, o milenário mar é braço que aconchega,
Filtrando o que nos cega em ondas de inovar!
É bom a aconselhar o dia que se renega
Viver o que carrega e sem o reclamar!
O ser é raiz de estar, mas, a anciã que é estratega
Precisa de uma achega e para não minar
Para não refutar zela do que sossega!
A Memória se apega, há muito pra contar,
A vida há-de finar, importa o que se prega,
É semente que rega a quem vem cultivar!
© Ró Mar | 2020/07/17
1° verso de Maria João Brito de Sousa:
"A Memória é o lar depois de uma refrega"