terça-feira, 21 de julho de 2020

A MEIO DUMA TARDE... ATÉ AO LUAR!


A MEIO DUMA TARDE...

ATÉ AO LUAR!


A completar a roda-vida em cortejo
Tomo um suco de época, frutos diversos
E umas pedrinhas de gelo do Tejo,
O tórrido da tarde a destilar versos!

Ah, mar de nobre alma e sabor salgado
Nas tuas ondas vou espelhar o meu olhar!
Conto trazer a boa-nova do amado,
Pelas pedrinhas do areal vou procurar!

Conchas e algas marinhas levo ao coração
Num colar feito de amor e mui louvor
Noutros tempos por nossa prendada paixão!

A taça está quase vazia e o calor!?
Maré alta e gelo em vias de decomposição,
Nem as pedras salgadas salvam de dissabor!