A MEMÓRIA
"Que aperta como um laço antes que a dor desabe"
No mar onde não cabe um sopro de ar no espaço;
Que alimente o que faço em renovar que acabe
Por superar o impasse, o que surripia o espaço!
A Memória há-de opor-se e recompor o passo!
E no desembaraço acalma o mar bem suave
Na poesia de alma e esquece o que aperta este laço,
Pois se me agrada faço e creio que há-de ser clave…
No elo que se enaltece e memoriza o abraço
Que agora faz o espaço e num singelo enlace
Aromatiza e tece o que estiliza o laço!
Se o laço quer abraço e o fado assim o trace,
O querer enaltece o lado que compasso,
Fina perene espaço! Ah, se ao leme voltasse!
© Ró Mar | 2020/07/17
1° verso de Maria João Brito de Sousa:
No mar onde não cabe um sopro de ar no espaço;
Que alimente o que faço em renovar que acabe
Por superar o impasse, o que surripia o espaço!
A Memória há-de opor-se e recompor o passo!
E no desembaraço acalma o mar bem suave
Na poesia de alma e esquece o que aperta este laço,
Pois se me agrada faço e creio que há-de ser clave…
No elo que se enaltece e memoriza o abraço
Que agora faz o espaço e num singelo enlace
Aromatiza e tece o que estiliza o laço!
Se o laço quer abraço e o fado assim o trace,
O querer enaltece o lado que compasso,
Fina perene espaço! Ah, se ao leme voltasse!
© Ró Mar | 2020/07/17
1° verso de Maria João Brito de Sousa:
"Que aperta como um laço antes que a dor desabe"
http://sonetosdouniverso.blogspot.com/2020/07/memoria-semantica.html
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