quinta-feira, 28 de abril de 2016

SORRISO




SORRISO


Sorriso o ato espontâneo,
Expressão afável que abre ao horizonte;
Debuxo que desencadeia simultâneo
Desejo: beijo da lua ao pôr do sol;
Olhar de luz, rosto resplandecente,
Abraço de gente que prime toda a fonte;
Plenitude, alma e coração ao arrebol,
Faces uníssonas de um rosa pujante;
Signo de vida, gesto de amizade;
Beleza natural, pronúncia a felicidade.

© RÓ MAR

sábado, 23 de abril de 2016

OS LIVROS SÃO SONHOS




OS LIVROS SÃO SONHOS DE GENTE GIGANTE


Os livros são o regresso de um passado;
São a vida de um presente rascunhado;
São o encontro inesperado do futuro;
São mensagens eternas de verde ouro.

Os livros são caminhos de ar e luz;
São verbosos labirintos de escritor;
São dom, alma, de poeta e também cruz;
São palavras escritas que urgem o leitor.

Os livros são cultura ou bibelôs de estante!
São utopias e filosofias de alguém;
São pontes da terra ao céu e mais além.

Os livros são sonhos de gente gigante;
São seres em constante movimento;
São noite ou dia ao eixo universal do momento.

© RÓ MAR

sexta-feira, 22 de abril de 2016

QUE SEJAMOS, CÍVICOS AO HABITAT, SINTONIA




O  DIA DA TERRA - 22 de Abril


QUE SEJAMOS, CÍVICOS AO HABITAT, SINTONIA


O que realmente importa é preservarmos 
E amarmos tudo o que nos mantém seres vivos;
É pensarmos em cuidar mais, do que imaginamos,
O que há no planeta terra, evitando perigos.

O que realmente importa são atitudes
E culturas, baseadas na defesa e projeção
De medidas que implementem virtudes,
Que preservem e cultivem nosso coração.

O que realmente importa não é o dia geómetra,
Entre povos em torno de necessidades do planeta,
Muito mais que isso, é preciso ser mais que poeta,
E escrever em mãos à terra toda a boa letra.

O que realmente importa não é o que está por fazer,
Ou por cumprir, mas sim, vontade que temos de ser
Parte da natureza, de respirar ar puro,
A vida que não devemos pôr em apuro.

O que realmente importa não é o ego ser,
Ou palavras promissoras para parecer,
Mas sim, o epicentro de um salutar planeta,
O orgulho da natureza - mãe que nos completa.

O que realmente importa urge dia a dia,
Em nós, atos singelos, não saturados,
Pois, o planeta sofre demais de ares malvados;
Que sejamos, cívicos ao habitat, sintonia.

© RÓ MAR

quarta-feira, 20 de abril de 2016

UNO CORAÇÃO A NASCER




UNO CORAÇÃO A NASCER


Meu botão, flor, mulher,
Rosa, meu coração
Perfumado a teu ser…
Meu verso de paixão.

Meu céu, amor, celeste,
Azul, meu tão paraíso,
Respirado em tua veste…
Minha alma de narciso.

Meu beijo, abraço teu,
Outro tom, sonho meu,
Amado ao amanhecer…
Uno coração a nascer.

© RÓ MAR

segunda-feira, 18 de abril de 2016

UM LIVRO, UMA LIÇÃO PRÁ VIDA




UM LIVRO, UMA LIÇÃO PRÁ VIDA


Um livro, um conselheiro…
Um outro menino que quer brincar;
Um amigo que sabe amar;
Um sonho pequenino e ligeiro.

Um livro, um conto prá criança…
Uma outra natureza que quer sonhar;
Uma amiga que sabe amar;
Um desejo de luz e esperança.

Um livro, uma estação…
Uma outra visão que quer união;
Um amigo que sabe amar;
Um coração que vive a ensinar.

Um livro, uma lição prá vida…
Uma outra natureza que quer embalar;
Uma amiga que sabe amar;
Uma alma que é querida.

© RÓ MAR

domingo, 17 de abril de 2016

QUEREMOS SEMPRE MAIS QUE UM SINGELO VIR!




QUEREMOS SEMPRE MAIS QUE 

UM SINGELO VIR!


Crepita pelos olhares a seiva de desejo,
Que ambos sentimos ao ousar saborear
O café da manhã no doce beijo,
Queremos modelar o dia no amar!

Cresce em nós a suculenta paixão,
Que ambos provamos rompendo a manhã,
O café que nos excita reentrando o coração,
Queremos vivermo-nos no amanhã!

Palmilhamos a xícara, tateando a vibração
Que ambos desejamos emudecer,
O café que se esparze anuncia doce tentação,
Queremos o devir de estremecer!

Crepita o verniz de unhas, no momento,
Que ambos almejamos parafrasear o aplaudir,
O café que ascende aos céus em um só grito,
Queremos sempre mais que um singelo vir!

© RÓ MAR

quarta-feira, 13 de abril de 2016

BEIJA-ME SEMPRE ASSIM


Imagem- J'ad' OR


BEIJA-ME SEMPRE ASSIM


Beija-me em todo o ardor;
Incendeia meu coração
Com desejo e paixão
Num cálice de amor…

Embriaga-me corpo e alma,
Rente ao meu céu da boca,
Desenha estrela flama…
Ah, teu astro… põe-me louca!

Beija-me sempre assim,
A meio da minha lua, 
Rente ao que me faz tua…
Ah, teu amor… põe-me assim!

© RÓ MAR

BEIJO QUE DEIXA SAUDADE




BEIJO QUE DEIXA SAUDADE


Beija as palavras d´alma e coração.
Em vida que sejam perfume d’uma nação,
Na partida o celeste vento da eternidade!
Perfuma a vida no beijo que deixa saudade,
Dedilhando palavras em botões do teu ser,
Deixa que sejam rosas a nascer.

© RÓ MAR

domingo, 10 de abril de 2016

ENQUANTO UM CORAÇÃO BATER




ENQUANTO UM CORAÇÃO BATER


O tempo pode até passar de moda,
O mundo pode ousar estrangular a vida,
Mas não podem mais que isso!
Enquanto um coração bater
A alma vive, nem que num sofrer!

O tempo pode até renascer,
O mundo pode ousar redimir a ferida,
Mas não podem assumir compromisso!
Enquanto um coração bater
A alma vive o que têm a acontecer!

© RÓ MAR

sexta-feira, 8 de abril de 2016

O MEU SER MODELADO EM UNO RITMO




O MEU SER MODELADO EM UNO RITMO


Escrevo-te de corpo e alma o que és
Em meu coração; letra do meu ser
Que vê a arte em ti e a perfuma lés a lés;
Pele minha que ama além de prazer.

Escrevo-te amor e sem preconceitos
Em toda a natureza e seus defeitos;
Palavras em silêncio que palmilho,
À raiz do pensamento, assim te brilho:

Ligeireza de amor, doce paixão;
O meu desejo e o teu beijo em união;
O universo que somos, quão intimo!
O meu ser modelado em uno ritmo.

© RÓ MAR

quinta-feira, 7 de abril de 2016

A LUZ DOS SEUS OLHOS



A LUZ DOS SEUS OLHOS


Chego cedo de mais ao dia,
Perco-me pelo horizonte,
O meu coração não tem alegria,
Eu sou alma sem presente!

Chego tarde de mais à vida,
Perco-me na contagem do dia,
O meu coração é monotonia,
Eu sou uma alma perdida!

Porque não chego no tempo jamais,
Porque não os sinto…encontrai-lhos,
Pois, meu coração não vê nada mais,
Eu não sou alma sem a luz dos seus olhos!

© RÓ MAR

segunda-feira, 4 de abril de 2016

PELA CARAVELA QUE JÁ FOI MINHA…




PELA CARAVELA QUE JÁ FOI MINHA…


Aproveitando a chuva miudinha para lubrificar a alma
De um rio sequioso e esticar o coração à lareira…
Como nos velhos tempos, em que se jantava à luz da vela
E se saboreava o conhaque no lustre dos nossos olhares.

Aproveitando o frenesim de um tempo indefinido
Para saborear o dia sem pressas na espera
Que me há-de arrecadar toda a alma
E me levará o coração pela caravela
Que já foi minha e hoje são saudades seculares.

Aproveitando a vida, como se ela estivesse de partida
E me presenteasse com a bênção do mundo
Em que vivi, do que sonho e do que vivo, na taça milenar
Que tem a cor de olhares estampados em ligeiros vitrais
Que um dia eu pintei, sim naquela altura pintava…
Pintava a vida em telas reais, hoje não!
Hoje, apenas olho as telas de outrora e beijo as suas cores…
Como suaves rios que me amanhecem e deixam o meu coração
Perpetuar até que a morte nos separe, e vivo.

Aproveitando a chuva miudinha para refrescar o olhar…
Que nem imaginava viver tanto, e vivi, e vivo!
Tenho à lareira a tela que nasceu em mim e no hiato
Da chuva, há sempre uma vida que me faz lá morar
E hoje estou lá… pela caravela que já foi minha e grato
De poder sorver as lembranças em milenares rituais
Da vida que vivi e que vivo, que nem imaginava!

© RÓ MAR

domingo, 3 de abril de 2016

GUARDA-ME EM TI


Imagem - Sensualidade


GUARDA-ME EM TI


Olhar-te e assim escrever nos teus olhos
A maré de meus pensamentos
É muito mais que desejar-te!

Sentir-te e assim escrever nos teus lábios
O céu do coração em voos astrolábios
É muito mais que mero prazer!

Ter-te e assim escrever um poema
À raiz do corpo em versos de alma 
É muito mais que poesia de se ler!

Amar-te e assim dizer guarda-me em ti
Num todo teu sempre é pensar-te
Muito mais do que quando te li!

© RÓ MAR

sábado, 2 de abril de 2016

SÃO LIVROS DE PINTURA, ESCRITA E POESIA


The River by the Tree - BlueLucyStudios


SÃO LIVROS DE PINTURA, 

ESCRITA E POESIA 


O rio, os peixes, as árvores…
Os frutos, as flores, os cheiros e as cores
São o que nos descreve sempre a natureza;
O céu, o sol, a lua… e as estrelas
São o que nos faz sentir a beleza;
Os animais, os meninos e muito mais
São universo representado pelas ilustrações
E também por palavras e alguns números;
São o que ensina história, geografia, ciências…
Quais precisamos sempre de saber 
Para crescer em dias prósperos.

O saber está no ver e também no ler,
Que se conjuga pelos pequenos momentos;
Que se pinta em diversos traços e dimensões;
Que se vê e também lê para assim aprender
A conhecer e a viver os acontecimentos,
Ao longo de uma vida sempre e muito mais…

O livro pode ser veículo de ensino e ou sensações,
Objeto de laser, testemunho,
História, estória, contos, ou sonho;
Pode ser todo o universo, ou parte dele;
Pode ser volume, ou capítulo;
Pode ser o que escreverem ou pintarem,
Também o que lerem ou subentenderem,
Uma mais-valia e estímulo
Para crescer e querer ser como ele,
Ou diferente! O teu ser será instruído
Para optar entre o que vês e o que lês e vês nele!
E, és tu, sempre tu, que tens a palavra mundo,
No momento preciso, és personalidade,
Se lês atentamente e lhe dás criatividade.

O mar, o barco, o azul…
A flora, a fauna, o norte, o sul,
O campo, a casa, o moinho, o templo,
Muito mais te poderia ser exemplo!
São as pequenitas pedras que constroem estradas
Por onde circula, em todos os tempos, a existência;
São alicerces que movem vidas;
São livros de pintura, escrita e poesia.

© RÓ MAR