terça-feira, 28 de dezembro de 2021

"ANO NOVO, VIDA NOVA"




"ANO NOVO, VIDA NOVA"


"Ano Novo, vida nova"
 É o que tanto ansiamos,
Que se cumpra nesta trova
Dando o que desejamos!

"Ano Novo, vida nova,"
Queríamos mui acreditar
Nesta abençoada boa-nova
P'ra viver sem hesitar!

Somos regidos de fé
E o mal há de ir prá cova!
Esperança é lema do Zé:
"Ano Novo, vida nova."

Haja o que houver a poesia
É alma que sempre renova
E faz com que haja harmonia!
"Ano Novo, vida nova!"
 
É a nossa felicidade
E também a melhor prova
De que temos boa-vontade,
"Ano Novo, vida nova!"

© Ró Mar | 12/2021

NOVO ANO COMUNITÁRIO




NOVO ANO COMUNITÁRIO

 
"O nascimento do Menino Jesus"
Representa a força maior da natureza
E com ela vem a esperança de luz,
Que dá vida para seguir com firmeza.

Os dias mudam, as noites encolhem,
O inverno está à porta, o calendário
Renova - os trezentos ..., que se partilhem
Fazendo do Novo Ano Comunitário.

Um ambiente onde possamos respirar
E reconstruir o lar de todos nós na luz
Divina, qu' imana do nosso meditar.

P'ra que se possa cumprir o que compus
Vamo-nos comprometer a celebrar:
"O nascimento do Menino Jesus!"

© Ró Mar | 12/2021

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

UM ANO DE DOIS MIL E VINTE E DOIS FELIZ



 UM ANO DE DOIS MIL 

E VINTE E DOIS FELIZ


No limiar do Ano Novo, que se lime a aresta
Numa vertente produtiva e construtiva,
Que se saiba interagir, com dois dedos de testa,
 Mãos de palmo e meio numa pose positiva!

Ansiamos o viver salubre e em comunhão,
Havemos de ser uma grã família e unida! 
Porque temos sonhos, vontade e coração -
 Abri-lo-emos p'ra dar e p'ra receber vida.

Acolhendo o perdão sarar-se-ia a cicatriz
Maior e pouco a pouco a humanidade serviam!
Pedimos pouco, que ninguém se sinta infeliz.

Desejamos p'ra nós e p'ra os que nos rodeiam 
Um Ano de Dois Mil e Vinte e Dois Feliz,
Haja paz, saúde e amor, que todos os dias sorriam!

© Ró Mar | 12/2021

domingo, 26 de dezembro de 2021

NO NOVO ANO NOVA VIDA




NO NOVO ANO NOVA VIDA


Este ano está-se a acabar
E dele não há despedida,
Não há saudades de estar,
No Novo Ano nova vida!

Queremos mais alegria,
No Novo Ano nova vida
E sã! Era o que se queria
Para sermos flor erguida!

Vamos viver o dia-a-dia,
Fazer dele Natal, lida
E lazer com harmonia,
No Novo Ano nova vida!

Nossa rua sempre florida
E janelas bem abertas,
No Novo Ano nova vida,
Quere-se outras descobertas!

Mais do mesmo, não obrigado!
No Novo Ano nova vida,
P'ra esquecer este malvado
Dois copos de boa bebida!

Mais amor e compreensão!
No Novo Ano nova vida,
Nosso lar nossa paixão,
Leito feito boa dormida!

Se fizerdes por quem sois
No Novo Ano nova vida,
Em DOIS MIL e VINTE e DOIS
PAZ é a palavra escolhida!

© Ró Mar | 12/2021

sábado, 25 de dezembro de 2021

RECRIAÇÃO




RECRIAÇÃO


"O nascimento do Menino Jesus"
Dá inicio a uma nova etapa de vida,
O renascer de todo o bem reluz
Aquecendo o coração à gente dorida.

Na realidade e em sonhos todos temos 
Alguma ventura, mas, merecemos mais,
Mais paz, mais respeito e amor, somemos
Aos dias alegrias, que nunca são demais. 

Muita saúde, mais humildade e gratidão,
Mais fé e esperança, mais tempo de jus,
Mais boa vontade, mais amizade e paixão.

Que em todos os dias do Novo Ano haja luz
Em nós para o quotidiano ser recriação,
"O nascimento do Menino Jesus."

© Ró Mar | 12/2021

ALVA ESTRELA




ALVA ESTRELA


"O nascimento do Menino Jesus"
Traz ao dia aquela áurea d' esperança,
Que faz realçar beleza no universo, luz
Difusora de paz, harmonia e confiança.

Renasce em todos o sentido da vida,
O amor próprio e ao próximo, reúne
Diversos seres numa tela colorida,
Que perpetua o momento e nos une.

Celestial convívio com entes queridos,
Espalha-se a alegria, que a todos seduz,
Ciranda de fé a tempos desconhecidos!

O espírito de Natal enche-nos de luz
E o dia clareia, alva estrela de renascidos,
"O nascimento do Menino Jesus."

© Ró Mar | 25/12/2021

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

CAMINHO DE LUZ



 

CAMINHO DE LUZ


"O nascimento do Menino Jesus,"
Significa esperança na humanidade;
Cristo - o Salvador, que nos livre da cruz!
"Paz na terra aos homens de boa vontade."

Mensagem que requer continuidade;
Nos tempos que correm urge empatia,
Mais compreensão e solidariedade,
Uns para os outros, para haver alegria;

Que o novo ano seja dia-a-dia vivido
Por todos em paz! Utopia que reluz
O mais nobre sentimento "o povo unido;"

O mundo carece dum caminho de luz
Para que se cumpra o vero sentido,
"O nascimento do Menino Jesus."

© Ró Mar | 12/2021

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

CEIA TRADICIONAL




CEIA TRADICIONAL


"O nascimento do Menino Jesus"
É momento único na noite de Natal
E especial p'ra quem o celebra à luz
Das velas numa ceia tradicional;

Que reúne família e amigos à mesa
P'ra celebrar a vida numa afamada
Típica gastronomia portuguesa;
O rei é o bacalhau e a couve é salteada;

Perú ou pato, filhós, rabanada, arroz doce,
Tronco, nozes e bom vinho, que se produz
Tão bem no país - o cálice de Porto doce;

E, o nobre bolo-rei, que agora se produz
Sem prenda e ainda lembra os Magos, ou não fosse
"O nascimento do Menino Jesus."

Ró Mar | 20/12/2021

LUZ MESTRE




LUZ MESTRE


"O nascimento do Menino Jesus."
Demonstra ao mundo que o bem prevalece
Ao mal e nesse sentido se alivia a cruz;
A vida esperança e renasce, resplandece;

Luz mestre, que nos acolhe como irmão,
Pobres ou ricos, todos já pecaram,
Está na altura de pedir o perdão
E redimir demonstrando gratidão!

Somos homens de bem e a paz reinará;
Outra oportunidade, que o Natal traduz
Em braille e por todo o universo se olhará!

Uno tempo, ode à vida, majestosa luz,
Que nos interioriza e amanhecerá,
"O nascimento do Menino Jesus."

© Ró Mar | 20/12/2021

domingo, 19 de dezembro de 2021

O PRESÉPIO ILUMINADO

 


O PRESÉPIO ILUMINADO


O presépio iluminado
Tem o musgo esverdeado
Tapizando a manjedoura
Onde se coloca o amado
Menino em palha loura;

José, o anjo imaculado,
Maria e o burro a seu lado,
A vaquinha, a espalhadoura,
Simples Natal e adorado
Por todos, os bens de lavoura.

O estábulo estrelado
Na noite fria, aconchegado
Pela estrela de Belém,
Anuncia o recém chegado,
Vem salvar o que convém;

Celebra-se tão reinado
Humilde e super dotado
De esperança, que advém
Dum espírito louvado;
Construiu-se o maior bem;

O presépio iluminado
Tem vida e arte; elaborado
Por mãos de sentimento,
Que dão ao Natal agrado,
Coração e acolhimento.

© Ró Mar | 19/12/2021

sábado, 18 de dezembro de 2021

"LUZ NO FUNDO DO TÚNEL"!




"LUZ NO FUNDO DO TÚNEL"!


Faltam poucos dias para o dia de Natal
E nós cansados de os contar e de esperar
Pela "Estrela"! Não há meio de acabar
A lenga-lenga: "Luz no fundo do túnel"!

P'ra muitos o mais certo é não haver Natal
Porque o bom viver não se dá pra todos,
Apesar de Cristo ser o pai de todos,
Muitos são os que não sentem o Natal!

Muitos são os que ficam sem Natal
Porque os homens não sabem dividir,
Aprenderam a produzir sem construir
O bem-estar de todos, o que é normal!

Por todo o mundo há alegria e tristeza
E o que se queria era mais riqueza
Humana para contrabalançar
Os sentimentos e poder-se confiar!

Este ano não é muito diferente, o Natal,
Dos outros, é um dia triste porque é pobre,
Pois, ainda há quem não saiba ser nobre
E comtemplar o vero espirito de Natal!

É um dia triste, o mundo está a desabar,
Não é normal e não tem como ficar
Diferente, falta a vontade de adorar
Jesus, que está cansado de os ensinar!

E nós de não ver "Luz no fundo do túnel"!

© Ró Mar | 18/12/2021

"AO NOVO ANO QUE COMEÇA"




"AO NOVO ANO QUE COMEÇA"


Na mira de paz e união
E cansado de promessa
Entrego meu coração
"Ao novo ano que começa."

Que m' alentem a razão
De corpo, alma e cabeça
Para despontar paixão
"Ao novo ano que começa!"

Que haja alegria de viver
P'lo Planeta, que se teça
Esperança e bem querer
"Ao novo ano que começa!"

Tudo o que a nós interessa
É que s' acabe depressa
O mal e nada s' impeça
"Ao novo ano que começa."

© Ró Mar | 12/2021

Mote de Teolinda Marreiro: "Ao novo ano que começa."

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

A PRETO E BRANCO




"Pensamos demasiadamente e sentimos muito pouco.
Necessitamos mais de humildade que de máquinas.
Mais de bondade e ternura que de inteligência.
Sem isso, a vida se tornará violenta e tudo se perderá."

Charles Chaplin

*

A PRETO E BRANCO


I

O mundo avança desalmadamente,
O progresso robotiza, como louco,
O ser humano, quotidianamente!
Ah, que correria desenfreada, pouco
Se ganha! O desgaste (inconscientemente),
A labuta infindável e tampouco
O reconhecimento (infelizmente)!
Hoje, os sentimentos somam pouco,
"Pensamos demasiadamente
E sentimos muito pouco."

II

Privilegiemos os bens essenciais
E preservemos as cinco quinas,
Nosso planeta e tantos outros mais
Apreendendo todas as disciplinas
Com um certo gosto e atitudes reais!
E, se houver pão e clementinas
Demos graças por tal feito e jamais
Cobicemos! Orgulhemo-nos dos ardinas,
A preto e branco! "Necessitamos mais
De humildade que de máquinas."

III

É preciso salvar a humanidade!
Sejamos veículos de consciência,
Bons observadores e com equidade!
Acompanhar o que nos rodeia,
Saber ouvir, entender a adversidade
De forma positiva! E, a vida clareia
Num simples gesto de solidariedade,
Sem ser necessário fomentar a ideia!
Pois, urgimos "mais de bondade
E ternura que de inteligência."

IV

Encontremo-nos aqui e acolá,
Com toda a simplicidade, num sofá
Deleitemos a amizade e haverá alegria
Em toda a boa ação! Fazer companhia
A nós e ao que connosco estará,
Porque sim, não porque se ganhará!
Que se saiba viver em harmonia,
Buscando a paz a cada dia!
"Sem isso, a vida se tornará
Violenta e tudo se perderá."

© Ró Mar | 14/12/2021

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

NO INFINITO CELESTE




NO INFINITO CELESTE


Na palete do artista 
Sempre há o azul celeste
P'ra pincelar a 'lma agreste
E perfumes de florista
Pela pele de quem veste!

A obra de arte qu' invista
No infinito Celeste 
É premiada de céu! Leste
Mar navegado, tua vista
Cuidada nela puseste!

© Ró Mar | 13/12/2021

SÃO NICOLAU




SÃO NICOLAU


"O nascimento do menino Jesus"
É em toda a parte o centro d 'atenção
E também São Nicolau, que de capuz
Vermelho, barba branca enche o coração

Dos meninos, também dos mais velhos,
Qu' esperam animados p'las novidades
Do Pai de Natal, nos sapatinhos velhos,
A todos Ele faz sorrir sem vaidades!

Natal é época d' união, solidariedade
E Ele é mui generoso dando luz
A desejos, pedidos de necessidade!

Ao Polo Norte chegam cartas ("truz-truz")
De todo o mundo com a finalidade,
"O nascimento do menino Jesus."

© Ró Mar | 2021/12/13

sábado, 11 de dezembro de 2021

"DOU-TE O MOTE, FAZ O VERSO"




"DOU-TE O MOTE, FAZ O VERSO"


"Dou-te o mote, faz o verso,"
Dizes tu com carinho,
P'ra nós compormos o universo,
O que está em desalinho!

No teu olhar está patente
O desânimo dum berço
E digo eu, segue em frente,
"Dou-te o mote, faz o verso."

"Dou-te o mote, faz o verso"
Mais singelo da tua vida,
Põe esperança e crê no terço,
Que há de sarar a ferida!

O mundo não é magenta,
Nem azul, ou outro diverso,
Nem pode ser cor cinzenta!
"Dou-te o mote, faz o verso."

© Ró Mar | 11/12/2021

Mote de MEA: "Dou-te o mote, faz o verso"

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

FAZEMOS DA LUA NOSSA ETERNA PRINCESA




FAZEMOS DA LUA 
NOSSA ETERNA PRINCESA


Na doçura dum olhar meu coração
E minh' alma transbordam pelo universo.
Teus lábios carmins, minha perdição,
Beijam meu leito! Dos lençóis a verso
Nuvens rosáceas, com o luar converso!
Poucas as palavras, letras de sussurrar
E de mansinho custamos a abraçar
A dádiva da vida, a natureza
Que somos! Na beleza dum olhar
Fazemos da lua nossa eterna princesa.

Não há estrelas no céu, que digam: Não;
Não te queremos no nosso meio diverso!
E, eu olho-as, nós olhamo-las. Paixão,
Que me deleita neste tempo reverso,
Nós provamos amor! O terno verso!
Labareda, qu' enriquece a alma, lugar
Ideal á poesia! Descobrir, amar
E levar do tempo cruel fortaleza
Por adiante! Por ainda poder sonhar,
Fazemos da lua nossa eterna princesa.

Se adicionarmos ao tempo o realizar
Num piscar de olhos temos o luar
Envolto num pensar! E, nessa leveza,
O qu' eu ou tu possamos escrevinhar,
Fazemos da lua nossa eterna princesa.

© Ró Mar | 2021/12/10

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

"NESTA ÉPOCA DE ALEGRIA"




 "NESTA ÉPOCA DE ALEGRIA" 


"Nesta época de alegria"
Onde deveria reinar 
Paz, amor e poesia
Devíamos fazer magia!

É tempo de celebrar 
O Natal com harmonia
Fazer por o adorar
"Nesta época de alegria."

"Nesta época de alegria"
Replicam todos os sinos
À hora exata, cortesia
Do céu pelos meninos!

"Nesta época de alegria"
Cantam vozes afinadas
O universo da poesia
Pelas doze badaladas.

Nasceu o menino Jesus
Numa noite muito fria
Em Belém, que se fez luz
"Nesta época de alegria."

A Santa Virgem Maria 
Nas palhinhas o deitou,
"Nesta época de alegria"
A trindade se abençoou.

No estábulo, o burrinho,
A vaca, José, Maria,
Pastores, o carinho
"Nesta época de alegria."

 Vem de Belém a brilhar
Pelo céu a estrela-guia,
O elo p'ra caminhar
"Nesta época de alegria."

Nasceu o Deus Menino
Tempo de amor, poesia,
Música de tom fino
"Nesta época de alegria."

© Ró Mar | 2021/12/08

A MAGIA DO NATAL




A MAGIA DO NATAL


A magia do Natal está no coração
De cada um, que faz dele a diferença;
Está no tempo de haver amor e paixão,
Sempre presente realmente ou em crença.

Reflete-se no sorriso duma criança,
Na boa aparência dum velhinho,
No bem-estar juvenil, na esperança,
Na saúde, na saudade e no verde pinho.

A magia do Natal está por todo o Planeta,
Natural e artificialmente, p'ra nos lembrar
Como é bom viver, sonhar e ser poeta.

Ah, como é bom ser amado e amar!
Fazer da vida uma festa em linha reta
E envolver o quotidiano no desenrolar!

© Ró Mar | 2021/12/08

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

"O NASCIMENTO DO MENINO JESUS"




"O NASCIMENTO
DO MENINO JESUS"


"O nascimento do menino Jesus",
Traz-nos a paz que tanto ansiámos;
É Natal! Dia repleto de amor e luz,
Profecia de novo ano, o desejamos!

Cumpre-se o calendário do advento
Depositando toda a fé no futuro!
É dia de celebrar o momento,
Em comunhão familiar, o puro!

Época de festejar e preservar
Até ao fim do ciclo natalino a luz
Da "Coroa do Advento", o balsamar;

Aos Reis chegar pela estrela-guia, luz
Qu' imana boa-vontade p'ra presentear
"O nascimento do menino Jesus."

© Ró Mar | 2021/12/06

domingo, 5 de dezembro de 2021

"PARA SE FAZER NATAL"




"PARA SE FAZER NATAL"


"Para se fazer Natal"
É preciso olhar o universo
Por um prisma racional
E equilibrar o diverso!

Pois, há muitas situações,
Que vemos bastante mal
E se se promover ações,
"Para se fazer Natal"!

O que a uns não custa nada 
E pra outros é essencial!
E se se acudir aflitos,
"Para se fazer Natal"!

Há crianças a cada esquina
A pedir vida normal,
Enquanto se descortina
"Para se fazer Natal"!

De repente alguém, no dia
Exato - o cerimonial,
Dá pães ao que os pedia,
"Para se fazer Natal"!

Por este e outros gestos
Se vê gente, muito mal,
Vegetando! Uns restos,
"Para se fazer Natal"!

Nesta época desigual
É preciso amor e verso
"Para se fazer Natal"
Por todo o pequeno universo.

"Para se fazer Natal"
Tudo tinha de mudar!
Singular versus plural,
Assim sendo fica igual!

Não há modo, nem gestos,
Que resolvam o social;
Então, bons breves textos
"Para se fazer Natal"!

Há luzes por todo o lado?
Ser inverno é normal,
Tanto como ter telhado,
"Para se fazer Natal"!

Haja luz de fé e esperança
P'lo horizonte serviçal,
Humilde e por toda a criança
"Para se fazer Natal"!

O nascer de Jesus pobre
Será entendido mundial
E espiritualmente nobre
"Para se fazer Natal"!

Nesta época desigual
É preciso amor e verso
"Para se fazer Natal"
Em todo o pequeno universo.

© Ró Mar | 5/12/2021

O NASCIMENTO DO MENINO JESUS




O NASCIMENTO 

DO MENINO JESUS


"O nascimento do menino Jesus";
Por tradição, todos se revêm na lenda
Do Natal! Em qualquer parte há Jesus,
Reflexo de calor humano, oferenda.

Dezembro é o mês de convívio
Familiar e de rever os amigos;
É época de descomprimir, de alivio
E de entrega total aos sem-abrigos.

O mês dos afetos, deve denotar
Os ritos do advento, aquele status
De união, que nos dá o que pensar!

Enfim, elegemos direção de luz!
É dia de Natal, vamos louvar
"O nascimento do menino Jesus."

© Ró Mar | 12/2021

sábado, 4 de dezembro de 2021

É NOITE DE NATAL

 


É NOITE DE NATAL


"O nascimento do Menino Jesus"
Agora anunciado através da paz
E da justiça, que reinará p'la luz
Da quarta vela, branca, a todos apraz.

Tempo de vero espirito natalino;
Com os olhos postos no reino dos céus,
Dar graças, vida, adorar o Menino
Ao lado da Virgem Maria, mãe dos céus.

É noite de Natal, recheada de amor,
Ás doze badaladas faz-se luz
Nos nossos olhos, vida, esplendor.

A estrela lá no cimo do pinho luz
Mais que nunca, chegou o Salvador,
"O nascimento do Menino Jesus."

© Ró Mar | 12/2021

ESPERANÇA NA HUMANIDADE




ESPERANÇA NA HUMANIDADE


"O nascimento do Menino Jesus"
Gira à volta do espirito do Natal,
Qu' invoca o ser presente, faz jus
Ao Senhor numa atitude racional.

Todos os rituais religiosos e festivos
São bem-vindos na quadra natalícia,
Acrescentam fatores positivos
A cada dia que se faz com carícia.

Tempo de viver rumo à felicidade,
De tomar a alegria de ter Jesus
Presente, esperança na humanidade;

Expectante celebrar à luz de luz
O Mistério da Encarnação da Divindade,
"O nascimento do Menino Jesus."

© Ró Mar | 12/2021

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

PRELUZ A HUMANIDADE

 


PRELUZ A HUMANIDADE


"O nascimento do Menino Jesus"
Percorre o itinerário do advento
Na solene paixão, que reacende a luz,
Corações no mais célebre argumento;

O amor ao próximo, a união dos filhos
De Deus; comunhão - tempo de alegria,
Que vem reforçar a crença com brilhos
Remanescentes de toda a idolatria.

Neste domingo, o terceiro do advento,
Por Messias, vela roxa ou rosa, preluz
A humanidade, enaltece o momento.

Período de confiança, pois, traduz
O auge da fé e esperança no evento:
"O nascimento do Menino Jesus."

© Ró Mar | 12/2021

RAMINHOS VERDES DE PINHO




RAMINHOS VERDES DE PINHO


"O nascimento do menino Jesus"
É a alegria da época, que irradia
Por todos os espaços ânimos, luz,
Magia, cheirinho típico e harmonia.

Raminhos verdes de pinho envoltos
Numa fita vermelha, cor da vida,
Do amor e do sacrifício, doutos
No divino - o mundo em contrapartida.

O 2º domingo do advento - redentor;
É o período do amor por Cristo e outra luz
S' acende - verde, a cor da fé ao Senhor;

Tempo uno duma aliança que reluz
Pelo universo, o poder do Salvador,
"O nascimento do Menino Jesus."

© Ró Mar | 12/ 2021

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

O CALENDÁRIO DO ADVENTO




O CALENDÁRIO DO ADVENTO


"O nascimento do Menino Jesus"
Obedece ao calendário do advento,
Que vai até à véspera do Natal, luz
P'la humanidade dia a dia sustento!

As árvores e presépios começam
A ganhar forma natalícia, o abeto
E o musgo são a base e expressam
A humildade, o natural, o discreto.

A originalidade em ritmo normal
É o segredo a desvendar, que conduz
Ao ultimo, Cristo a figura principal;

No estábulo a manjedoura, que luz,
A benção, faz-se acontecer o Natal,
"O nascimento do Menino Jesus."

© Ró Mar | 1/12/2021

O PRIMEIRO TEMPO DO ADVENTO




O PRIMEIRO TEMPO DO ADVENTO


"O nascimento do Menino Jesus":
Tempo de reflexão e vida adorada;
Este ano, iniciou a 28 de novembro a luz;
O advento - latim adventum - chegada.

Por todo o lado, há coroa do advento,
Símbolo do Natal, contemplação;
O 1º dia pela vela acesa no momento
Vermelha, que significa o perdão!

O primeiro domingo do advento,
Que em todo o mundo se traduz
Em época áurea do sentimento;

Num circulo de amor, que conduz
O caminho da fé ao (re)nascimento),
"O nascimento do Menino Jesus."

© Ró Mar | 1/12/2021

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

O TEMPO DO ADVENTO




O TEMPO DO ADVENTO


"O nascimento do Menino Jesus"
Requere o advento, preparação,
Período de reflexão e de luz;
A esperança renasce e há celebração!

É o tempo qu' antecede o Natal
E o primeiro tempo do calendário
Litúrgico. Ah, vamos fazer Natal,
Advento, o mote do nosso rosário!

A "Coroa do Advento", tradicional
Ramo verde, quatro semanas à luz
Das velas de quatro cores, universal!

Cada domingo uma vela acende a luz
Dos afetos, refletindo o espiritual,
"O nascimento do Menino Jesus".

© Ró Mar | 28/11/2021

sábado, 27 de novembro de 2021

AQUI SEMPRE FOI NATAL!




AQUI SEMPRE FOI NATAL!


O inverno chegou mais cedo,
Pois, ainda não é dezembro
E o Natal à porta, em segredo,
Vê como vai o novembro!

Vamos bem muito obrigado,
De volta do pinheiro,
Lá fora está um frio danado!
Quem vai à porta primeiro?

Estamos ocupados,
Aqui quentinhos, qu' espere,
Não queremos constipados!
Presentes, o que sugere?

Rebuçados Dr. Bayard,
Alteia e mel, é bom prá tosse!
Dinheiro não, pague em card
P'ra termos um Natal doce!

Estamos em família,
Reunidos e prevenidos,
A limpar a mobília,
Não há desconhecidos!

Prontinhos para quando
O menino Jesus chegar!
E, o Natal para quando?
Há luzes venha celebrar!

Aqui sempre foi Natal!

© Ró Mar | 27/11/2021

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

A INAUGURAR O SORRISO




A INAUGURAR O SORRISO


"E, ao ver-me tal qual fui ao longe, achar"
Tudo o que vale a pena em toda a criança,
Que tal como eu não pôde celebrar;
Quiçá, mudar de pensar, autoconfiança!

Ah, que tolice! Eu, a pensar em mudar
Toda aquela existência, análoga à minha,
Num tempo que me foge! Teimo em viajar
E encontrar o melhor de mim na estrelinha!

E, enquanto a comtemplo sinto, o paraíso!
Quaisquer cousa, nem sei bem o quê? Enfim,
A idade é minha e eu menino de juízo!

Parece amanhecer, cheirinho a alecrim,
Outro dia a inaugurar o sorriso
"Em mim, um pouco de quando era assim."

© Ró Mar | 26/11/2021

Fernando Pessoa: "E, ao ver-me tal qual fui ao longe, achar";
"Em mim, um pouco de quando era assim."

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

LISBOA, MEU BERÇO, MEU MAR.


Fotografia de Ró Mar

LISBOA, MEU BERÇO, MEU MAR.


Menina, mulher, canção
Do dia, noite de sonhar;
Colar rente ao coração.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Histórias, lendas e contos
Por viver e por contar,
Quase sempre prontos.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Menina de sete saias,
Tuas colinas d' encantar,
Por olhar as belas praias.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Minha pátria, una canção,
Por feito de namorar
O Tejo em toda a extensão.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Mar e Mar. Não há terra igual
P'ra nascer, viver e amar,
Que a capital de Portugal.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Ah, Menina tão brejeira
E senhora de seu ar!
Quatro estações e bandeira;
Lisboa, meu berço, meu mar.

O 1º rei de Portugal,
D. Afonso Henriques, louvar
P'lo reino da capital;
Lisboa, meu berço, meu mar.

Farol, língua de Camões,
Pelo universo a navegar,
Jus às condecorações;
Lisboa, meu berço, meu mar.

Os teatros ricos tesouros,
Jardim da Estrela belo ar;
 É arte a praça de Touros!
   Lisboa, meu berço, meu mar.
 
Mar e Mar. Não há terra igual
P'ra nascer, viver e amar,
Que a capital de Portugal.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Do Castelo ao Terreiro
Dom João II foi morar,
 Por olho no dinheiro;
Lisboa, meu berço, meu mar.

Salvé os descobrimentos!
Paço da Ribeira e o mar,
Torre - conhecimentos;
Lisboa, meu berço, meu mar.

Ah, feitos fenomenais!
 Ponto de partida ao mar, 
Vasco da Gama e outros tais;
  Lisboa, meu berço, meu mar.

Porto de Lisboa tão ouro 
E especiarias a engordar
A cidade do tesouro!
  Lisboa, meu berço, meu mar.

Mar e Mar. Não há terra igual
P'ra nascer, viver e amar,
Que a capital de Portugal.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Dom João V, de seu jeito
Grandioso, quis ofertar 
O aqueduto a preceito!
  Lisboa, meu berço, meu mar.

Das águas livres nascer
Fontes para iluminar,
Monumentais, de se ver!
  Lisboa, meu berço, meu mar.

Do terramoto há memória,
Do Marquês o renovar;
Pombalina e arcada, glória;
  Lisboa, meu berço, meu mar.

Chiado dos grãs literatos,
Cinema e tela a encantar
 Preto e branco dos retratos;
  Lisboa, meu berço, meu mar.

Mar e Mar. Não há terra igual
P'ra nascer, viver e amar,
Que a capital de Portugal.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Bairros lisboetas são fado,
Cunho português a trinar,
Aqui e em todo o lado;
Lisboa, meu berço, meu mar.
 
Os ares dos miradouros,
E os baloiços d' embalar,
Miragens, meus tesouros!
 Lisboa, meu berço, meu mar.

Menina de salto alto
Por alfama a passear
E também p'lo bairro alto!
 Lisboa, meu berço, meu mar.

Varina da Madragoa,
Petinga fresca, a saltar,
Velha canoa qu' apregoa;
 Lisboa, meu berço, meu mar.
 
Mar e Mar. Não há terra igual
P'ra nascer, viver e amar,
Que a capital de Portugal.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Monumentos, catedrais
E outros tais de pasmar,
Arte anciã, belos vitrais!
 Lisboa, meu berço, meu mar.

Arte equina de gabarito,
Puro Lusitano a galgar
Lezírias, porte bonito!
  Lisboa, meu berço, meu mar.

Azulejos com história
P'ra contar, azulejar
Mundo afora, nossa glória!
   Lisboa, meu berço, meu mar.

Menina, calçada, riqueza
De Portugal; sereia, mar
Do meu coração; Princesa!
   Lisboa, meu berço, meu mar.

Mar e Mar. Não há terra igual
P'ra nascer, viver e amar,
Que a capital de Portugal.
Lisboa, meu berço, meu mar.

© Ró Mar | 2021

  Fotografia de Ró Mar

 https://ro-mar-poesia.blogspot.com

terça-feira, 23 de novembro de 2021

CASA HABITADA POR DECORAR




CASA HABITADA POR DECORAR


"Que no meu peito salta com destreza"
É um facto, do qual não posso fugir,
Que me é peculiar e que seja beleza!
Enquanto isso faço o Planeta sorrir!

Das entrelinhas da minha inspiração
Construo casa habitada por decorar
E neste corrupio dou o coração;
Quiçá, para aprender a verve amar!

S' este dia não me for fiel há o amanhã
E sem pensar muito descomplico;
Ah, ainda não tomei o café da manhã!

E isso é crucial! Vai um brinde, que dedico
Com afeição e no cheirinho a hortelã,
Qu' exala desta minha varanda fico!

© Ró Mar | 23/11/2021

ARIEH NATSAC: "Que no meu peito salta com destreza"

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

TAL PESSOA!




TAL PESSOA! 


"Na ausência, ao menos, saberei de mim,"
Astrolábio dos meus sentidos mediando,
Tal Pessoa, altura mediana; meu latim,
Que nem eu compreendo, vou arquitetando!

Poucas filosofias, que a vida é barata
E as letras saem-me caras; ainda lembro
D' escrever umas palavras em cascata
Na lousa carcomida, não era dezembro!

Ah, hoje é tudo fino e eu desatino!
Não que não tenha tino, mas, se vou julgar
O que sou não envergonho o menino...

Do qual estou equidistante a procurar
P'lo verbo qu' abrilhante o destino;
"E, ao ver-me tal qual fui ao longe, achar."

© Ró Mar | 2021/11/22

Fernando Pessoa: "Na ausência, ao menos, saberei de mim,"; 
"E, ao ver-me tal qual fui ao longe, achar."

MEU OFEGO DOU!


Fotografia de Ró Mar 


MEU OFEGO DOU!


"Já não sei de onde vim nem onde estou,"
Na ausência desmedida espero o sossego
Do meu desassossego, sei que sou
Parte dum tempo de pouco aconchego!

S' ao menos encontrasse o desapego
Ao que já não é, nos meandros do que sou!
No silêncio ensurdecedor a que chego,
A pausa merecida, meu ofego dou!

Ah, era meio caminho par' a claridade
Desta minha existência conturbada,
Por tal escassez de infância e puberdade!

E, se soubesse encontrar uma pousada
De bússola pronta, achar-me-ia na idade!
"De o não saber, minha alma está parada."

© Ró Mar | 22/11/2021

Fernando Pessoa: "Já não sei de onde vim nem onde estou,"; 
"De o não saber, minha alma está parada."