quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

F E L I Z D O I S M I L E V I N T E E UM

 


F E L I Z  D O I S  M I L  E  V I N T E  E  UM

 
F inalmente, estamos em vésperas de um Novo Ano
E sperançados de que 2021 será melhor para todos!
evamos a experiência enriquecedora causada pelo dano
I nimaginável, que nos deu o necessário para olhar a vida com outros modos,
Z elaremos pelo bem-estar comum valorizando cada momento quotidiano!

D ia um de janeiro começa um Novo Ano
O nde a esperança tem luz verdejante,
I luminando os dias invernosos em roupagem de outono,
S ussurrando uma mudança gigante!

M ais um ano pela frente para sonhar,
I maginando como o universo pode vir a ser,
L ibertando energia positiva pelo Planeta (nosso lar)!

E ra de renovação e também de reaprender a viver!

V iver tem agora outro significado e bem mais importante!
I ncrementado novo ciclo onde a universalidade
N ecessariamente é factor determinante,
T endo em vista o sucesso de objectivos comuns, a sanidade 
E o desenvolvimento global, cabe-nos contribuir para a saída brilhante!

E ra de renovação e também de solidariedade!

U nindo ideais e esforços, em simultâneo navegaremos de coração,
M ovendo terra e céus em busca da estrela da salvação!

© Ró Mar | 2020 / 2021

sábado, 26 de dezembro de 2020

QUE HAJA BOM NOVO ANO!




QUE HAJA BOM NOVO ANO

(DOIS MIL E VINTE E UM)!


Enfim, Dois mil e vinte
Está a acabar e nenhum 
Dia se quer pró seguinte
(Dois mil e vinte e um)!

Neste ano tão atípico
(Dois mil e vinte) não houve 
Páscoa e até o típico
Natal se cortou à couve!

Que haja coragem pra amar
Esta passagem de ano
Diferente! É de celebrar, 
Ante as onze cai o pano!

Então, cerram as janelas 
E do frio que tão se sente
Voltam-se a acender as velas
Orando pelo presente!

Embora virtual, os Reis 
Dão alento a esta vida,
Pão e bolo que devireis
Em Janeiras de despedida!

Que haja fé pra renascer,
Ainda que não vivamos
O Carnaval, há que crer
Na Páscoa que sonhámos!

E abril é pra festejar,
A primavera há de vir
E em maio vamos cantar
P´las ruas vida a florir!

O ano é para viver 
Os dias com alegria 
E em cada reconhecer 
O Natal em família!

Que haja saúde pra avançar
E liberdade pra ser,
Pois, vontade de deambular 
Temos em nós a crescer! 

Paz e cooperativismo
É o que mais precisamos
E com todo o civismo
A bonança alcançamos!

Que haja Bom Novo Ano 
(Dois mil e vinte e um)
Com espirito humano,
Saudando o universo comum!

© Ró Mar | 2020 / 2021

sábado, 12 de dezembro de 2020

"TANTOS VERSOS ME ESCREVESTE"




"TANTOS VERSOS ME ESCREVESTE"


"Tantos versos me escreveste,"
Que alguns nem li, jura a jura
Falseavam amor neste
Coração de sã leitura!

"Tantos versos me escreveste"
Por amor à criatura
E tão bem que os concebeste!
Porquê tamanha lonjura?

"Tantos versos me escreveste,"
Estrofes apaixonadas
E tão bem rimar soubeste
As entrelinhas de nadas!

Rios de tinta infundados
Por tanto que prometeste,
No dia dos namorados
"Tantos versos me escreveste!"

© Ró Mar | 2020

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

A BELEZA DO NATAL…




A BELEZA DO NATAL… 


PARA FAZER NATAL!?


A Beleza do natal está no carinho e dedicação elaborada
Ao longo do ano, para que haja uma época mais colorida.
A tradição é o pai de natal de longas barbas brancas,
Vestido de vermelho, botas altas e grande saco às costas, 
Descer pelas chaminés, carregado de lindos sonhos.
Sabe-se lá o trabalho e empenho que houve para fazer natal!?

Hoje não se sabe dar o valor a nada 
Também já não há quem fabrique sonhos!
Gasta-se dinheiro, que não há, em cousas que não prestam para nada,
Quando o verdadeiro sentido do natal está na simplicidade, 
No amor ao próximo e na criatividade.
Sabe-se lá o sentimento e encanto que houve para fazer natal!?

A beleza do natal está por todo lado e em todos que têm claridade
Ao longo do ano, artesãos da terra, para que haja árvore de natal 
Verde e bem iluminada em qualquer canto do mundo.
A tradição já não é o que era! Vê-se as ruas e as montras iluminadas,
A fazer de conta que há natal e as crianças desanimadas;
Algumas nem um sonho de abóbora têm para provar em noite de natal.
Sabe-se lá a hipocrisia e a miséria que há para fazer natal!?

Hoje não se sabe dar o valor a nada 
Também já não há quem fabrique sonhos!
Gastam-se sentimentos, que não há, em cousas que não levam a nada
Quando o verdadeiro sentido do natal está na luz…
A reminiscência, o caminho do pensamento que ao bem conduz.
Sabe-se lá o que cultivaram os nossos antepassados para fazer natal!?

© RÓ MAR | 2015

sábado, 5 de dezembro de 2020

O NATAL É SÓ O MÊS DE DEZEMBRO




O NATAL É SÓ O MÊS DE DEZEMBRO


Dezembro chegou e a azáfama do natal
Percorre as ruas e carrega o lindo pinheiro ou abeto,
Para dar um novo respirar aos lares…
Verdinho, com bolas de todos os feitios, fitas de muitas cores
E também nódulos de algodão, brancos demais,
Enche o coração das casas e os olhos das crianças.
E, claro está, o presépio, o berço de palhinhas assente
Em musgo para receber o menino
Jesus que nasce em Belém…
Ao lado de virgem Maria e de José.
Lá no cimo da árvore a estrela a brilhar
Para Belchior, Baltasar e Gaspar, os três reis magos,
Que carregam ouro, incenso e mirra para adorar o menino.
As crianças têm um sorriso frenético e curiosidade demais.
É a quadra mais mística e aliciante do ano.
Há prendinhas embrulhadas em papéis coloridos
Para dar alegria ao presépio (simbolicamente),
Para ofertar ao menino Jesus que, nasce em Belém,
Vai a casa de todos os meninos.
Vem no ventre da virgem Maria em véspera de natal
Para dar luz à ceia de natal
E alumiar os corações de todos.
Há missa do galo e ao sino das doze badaladas
Ouve-se a boa-nova: Jesus nasceu, o salvador!
Lá vêm as renas, é o trenó do pai de natal!
Já se vê o fuzuê que vai à volta da chaminé...
São os meninos que vão ver o sapatinho.
Já nasceu o menino Jesus, a alegria perpétua a noite, é natal.
Desembrulham-se as prendas e trocam-se abraços e carinho.
A algazarra instala-se no seio da família, o vozeirão das crianças,
Que não têm pressa de dormir querem mais é brincar.
E o natal fica até mais tarde, vai enfeitando o resto do mês
Com muita brincadeira e guloseimas, em especial o bolo-rei que é dos três
Reis magos e vai de novo às mesas com fava e presente
Para festejar o dia de reis, que deixa saudades em todos os lares.
Chega a hora de arrumar a casa e lá se vai o pinheiro e as bolas de natal
Arrumam-se para o ano que vem.
Há tristeza nos olhares das crianças…
As casas já não são as mesmas,
A família não é a mesma, os amigos não são os mesmos,
Tudo é diferente, os brinquedos são os mesmos
E a rotina volta ao dia a dia por mais um ano.
O verde fica estampado no olhar das crianças…
Um novo ano em que é preciso que se portem muito bem
Para ter novos brinquedos no ano que vem.
Os corações ficam mais pequeninos e o inverno vem pela frente,
Sente-se o frio em muitos lares, onde o amor não reina simplesmente;
Há outros que os aquecem o ano todo em trocas de coração aberto,
Mas, por norma o natal é só o mês de dezembro 
E o nascimento do menino Jesus (o salvador)
É só a vinte cinco de dezembro.

© RÓ MAR | 2015

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

"FOI EM PLENA LUZ DO DIA"




"FOI EM PLENA LUZ DO DIA"


“Foi em plena luz do dia”
Que abracei a cidade
Onde nasci e por pouco
Resfriava de saudade!

“Foi em plena luz do dia”
Que vi o horrendo flagelo 
Atípico, que atrofia
Tal como um cubo de gelo!

Ah, estava tão vazia
E tão cheia de beleza!
“Foi em plena luz do dia”
Que descobri singeleza!

Naquela pura paisagem
Minh' alma gémea sorria,
Embora só e de passagem
“Foi em plena luz do dia!”

© Ró Mar | 2020

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

NATAL DE CORAÇÃO




NATAL DE CORAÇÃO


Natal é o cheirinho do pinheiro
E o sorriso intermitente das luzes,
Que fazem da estrela guia carreiro
De sentimentos por todos os meses

E num clima sereno cai a noite
Onde a estrela dos céus agiganta,
Abraço de gratidão pela meia-noite,
Nasce o Menino Jesus e o galo canta.

Este Natal não haverá a tradicional missa,
Nem grande ceia e os presentes solidão,
Mas, haverá de certeza certa preguiça

De deitar cedo, quem tem grande coração
Deleita-se no presépio e reza, submissa,
Por todos pedindo a salvação.

© Ró Mar | 2020