segunda-feira, 29 de novembro de 2021

O TEMPO DO ADVENTO




O TEMPO DO ADVENTO


"O nascimento do Menino Jesus"
Requere o advento, preparação,
Período de reflexão e de luz;
A esperança renasce e há celebração!

É o tempo qu' antecede o Natal
E o primeiro tempo do calendário
Litúrgico. Ah, vamos fazer Natal,
Advento, o mote do nosso rosário!

A "Coroa do Advento", tradicional
Ramo verde, quatro semanas à luz
Das velas de quatro cores, universal!

Cada domingo uma vela acende a luz
Dos afetos, refletindo o espiritual,
"O nascimento do Menino Jesus".

© Ró Mar | 28/11/2021

sábado, 27 de novembro de 2021

AQUI SEMPRE FOI NATAL!




AQUI SEMPRE FOI NATAL!


O inverno chegou mais cedo,
Pois, ainda não é dezembro
E o Natal à porta, em segredo,
Vê como vai o novembro!

Vamos bem muito obrigado,
De volta do pinheiro,
Lá fora está um frio danado!
Quem vai à porta primeiro?

Estamos ocupados,
Aqui quentinhos, qu' espere,
Não queremos constipados!
Presentes, o que sugere?

Rebuçados Dr. Bayard,
Alteia e mel, é bom prá tosse!
Dinheiro não, pague em card
P'ra termos um Natal doce!

Estamos em família,
Reunidos e prevenidos,
A limpar a mobília,
Não há desconhecidos!

Prontinhos para quando
O menino Jesus chegar!
E, o Natal para quando?
Há luzes venha celebrar!

Aqui sempre foi Natal!

© Ró Mar | 27/11/2021

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

A INAUGURAR O SORRISO




A INAUGURAR O SORRISO


"E, ao ver-me tal qual fui ao longe, achar"
Tudo o que vale a pena em toda a criança,
Que tal como eu não pôde celebrar;
Quiçá, mudar de pensar, autoconfiança!

Ah, que tolice! Eu, a pensar em mudar
Toda aquela existência, análoga à minha,
Num tempo que me foge! Teimo em viajar
E encontrar o melhor de mim na estrelinha!

E, enquanto a comtemplo sinto, o paraíso!
Quaisquer cousa, nem sei bem o quê? Enfim,
A idade é minha e eu menino de juízo!

Parece amanhecer, cheirinho a alecrim,
Outro dia a inaugurar o sorriso
"Em mim, um pouco de quando era assim."

© Ró Mar | 26/11/2021

Fernando Pessoa: "E, ao ver-me tal qual fui ao longe, achar";
"Em mim, um pouco de quando era assim."

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

LISBOA, MEU BERÇO, MEU MAR.


Fotografia de Ró Mar

LISBOA, MEU BERÇO, MEU MAR.


Menina, mulher, canção
Do dia, noite de sonhar;
Colar rente ao coração.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Histórias, lendas e contos
Por viver e por contar,
Quase sempre prontos.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Menina de sete saias,
Tuas colinas d' encantar,
Por olhar as belas praias.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Minha pátria, una canção,
Por feito de namorar
O Tejo em toda a extensão.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Mar e Mar. Não há terra igual
P'ra nascer, viver e amar,
Que a capital de Portugal.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Ah, Menina tão brejeira
E senhora de seu ar!
Quatro estações e bandeira;
Lisboa, meu berço, meu mar.

O 1º rei de Portugal,
D. Afonso Henriques, louvar
P'lo reino da capital;
Lisboa, meu berço, meu mar.

Farol, língua de Camões,
Pelo universo a navegar,
Jus às condecorações;
Lisboa, meu berço, meu mar.

Os teatros ricos tesouros,
Jardim da Estrela belo ar;
 É arte a praça de Touros!
   Lisboa, meu berço, meu mar.
 
Mar e Mar. Não há terra igual
P'ra nascer, viver e amar,
Que a capital de Portugal.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Do Castelo ao Terreiro
Dom João II foi morar,
 Por olho no dinheiro;
Lisboa, meu berço, meu mar.

Salvé os descobrimentos!
Paço da Ribeira e o mar,
Torre - conhecimentos;
Lisboa, meu berço, meu mar.

Ah, feitos fenomenais!
 Ponto de partida ao mar, 
Vasco da Gama e outros tais;
  Lisboa, meu berço, meu mar.

Porto de Lisboa tão ouro 
E especiarias a engordar
A cidade do tesouro!
  Lisboa, meu berço, meu mar.

Mar e Mar. Não há terra igual
P'ra nascer, viver e amar,
Que a capital de Portugal.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Dom João V, de seu jeito
Grandioso, quis ofertar 
O aqueduto a preceito!
  Lisboa, meu berço, meu mar.

Das águas livres nascer
Fontes para iluminar,
Monumentais, de se ver!
  Lisboa, meu berço, meu mar.

Do terramoto há memória,
Do Marquês o renovar;
Pombalina e arcada, glória;
  Lisboa, meu berço, meu mar.

Chiado dos grãs literatos,
Cinema e tela a encantar
 Preto e branco dos retratos;
  Lisboa, meu berço, meu mar.

Mar e Mar. Não há terra igual
P'ra nascer, viver e amar,
Que a capital de Portugal.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Bairros lisboetas são fado,
Cunho português a trinar,
Aqui e em todo o lado;
Lisboa, meu berço, meu mar.
 
Os ares dos miradouros,
E os baloiços d' embalar,
Miragens, meus tesouros!
 Lisboa, meu berço, meu mar.

Menina de salto alto
Por alfama a passear
E também p'lo bairro alto!
 Lisboa, meu berço, meu mar.

Varina da Madragoa,
Petinga fresca, a saltar,
Velha canoa qu' apregoa;
 Lisboa, meu berço, meu mar.
 
Mar e Mar. Não há terra igual
P'ra nascer, viver e amar,
Que a capital de Portugal.
Lisboa, meu berço, meu mar.

Monumentos, catedrais
E outros tais de pasmar,
Arte anciã, belos vitrais!
 Lisboa, meu berço, meu mar.

Arte equina de gabarito,
Puro Lusitano a galgar
Lezírias, porte bonito!
  Lisboa, meu berço, meu mar.

Azulejos com história
P'ra contar, azulejar
Mundo afora, nossa glória!
   Lisboa, meu berço, meu mar.

Menina, calçada, riqueza
De Portugal; sereia, mar
Do meu coração; Princesa!
   Lisboa, meu berço, meu mar.

Mar e Mar. Não há terra igual
P'ra nascer, viver e amar,
Que a capital de Portugal.
Lisboa, meu berço, meu mar.

© Ró Mar | 2021

  Fotografia de Ró Mar

 https://ro-mar-poesia.blogspot.com

terça-feira, 23 de novembro de 2021

CASA HABITADA POR DECORAR




CASA HABITADA POR DECORAR


"Que no meu peito salta com destreza"
É um facto, do qual não posso fugir,
Que me é peculiar e que seja beleza!
Enquanto isso faço o Planeta sorrir!

Das entrelinhas da minha inspiração
Construo casa habitada por decorar
E neste corrupio dou o coração;
Quiçá, para aprender a verve amar!

S' este dia não me for fiel há o amanhã
E sem pensar muito descomplico;
Ah, ainda não tomei o café da manhã!

E isso é crucial! Vai um brinde, que dedico
Com afeição e no cheirinho a hortelã,
Qu' exala desta minha varanda fico!

© Ró Mar | 23/11/2021

ARIEH NATSAC: "Que no meu peito salta com destreza"