quinta-feira, 8 de maio de 2014

CANTOS DA ETERNIDADE




CANTOS DA ETERNIDADE 


A expressão do tempo não é nítida, 
Talvez seja vento que acende a labareda 
No limiar do dia, 
Quiçá uma luz do outrora que quer ir além 
E se cruza na noite com a poesia! 

Almas gémeas que outrora se cruzaram 
E no agora sopra o olor do amor 
Em forma de flor da eternidade. 
Talvez seja o vento da saudade, 
Quiçá o abraço dos que amaram! 

Ainda assim a chama é viva e tem a cor 
Do eterno beijo prometido na vida 
E a luz remete ao além 
As silabas metafóricas d’uma paixão 
Que endereça o coração. 

® RÓ MAR