O E C O D O S I L Ê N C I O
O nde posso navegar toda a alma?
E nvolta num mar de palavras
C omo se um nada fosse um todo
O mnipresente no Mundo.
D ocemente pelo rio das garças
O lvido ao som do verde olhar, alvissaras!
S onho a lua no céu azul, a gema
I nterplanetária ao universo;
L ago das esperanças ao âmago ventilando
Ê xito, exaltando o verso
C ândido e singelo, adelgaçante rio de silabas;
I nvocado no silêncio, o mistério do meu olhar
O rgulho do meu amar.
© RÓ MAR