quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

ESTA, MINHA, JANELA




ESTA, MINHA, JANELA


Ah, quanta tristeza invade minha alma!
Que amargo dia abre, pelo meu coração,
Esta, minha, janela, nem vivalma!
Ah, quantos sonhos vividos em solidão!

Ah, quanta beleza desperdiçada nesta manhã!
Esparralha-se a dor para exprimir algum viver!
Um quê nem sei!? Sei que minha alma sã
Quer vida que respire algum presente a ser!

Um tempo não sei, sei que o passado é presente!
Ah, quanta agonia quer meu olhar ausente!
Quiçá, outras gentes para ainda ser amado!
Ah, quantos dias mais querem o passado!?

© RÓ MAR