sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

AO VENTO JUBILOSO




AO VENTO JUBILOSO


E, abrindo os braços à natureza
Sorrio o meu coração no azul céu teu
E meu também: o nosso universo além
Que respira pelos versos de alegria e breu.

E, a vida se compõe no novo dia
Que nasceu para amar a beleza
Da nossa alma que bebe na fonte
Da imaginação: oceanário à poesia.

E assim, plantamos a semente
Do amor na arte que se faz museu
Das nossas almas: espelho teu e meu.

E assim, nasce outra vida nova, aquém,
Sem tabus, ao vento jubiloso: asas
Das mais singelas almas e quão vastas!

© RÓ MAR