AO VENTO JUBILOSO
E, abrindo os braços à natureza
Sorrio o meu coração no azul céu teu
E meu também: o nosso universo além
Que respira pelos versos de alegria e breu.
E, a vida se compõe no novo dia
Que nasceu para amar a beleza
Da nossa alma que bebe na fonte
Da imaginação: oceanário à poesia.
E assim, plantamos a semente
Do amor na arte que se faz museu
Das nossas almas: espelho teu e meu.
E assim, nasce outra vida nova, aquém,
Sem tabus, ao vento jubiloso: asas
Das mais singelas almas e quão vastas!
© RÓ MAR