RESPIRO O PASSADO DE SE VER
Um quê nem sei!? Sei que minha alma sã
Quer vida que respire algum presente a ser!
Nesta, minha, janela respiro o passado de se ver
Que traz intermitente meu olhar à manhã!
Há dias que temos menos para fazer;
Há dias que não temos nada para ser;
Há dias que nem queremos a janela aberta!
Ah, quanta barafusta nesta vida incerta!
Ah, quantos dias mais querem o passado!?
Que faço, aqui, pelos fiapos deste mundo,
Num passado e o presente que não chega!?
Quiçá, um outro dia possa respirar
A natureza e toda a sua beleza sem lamentar!
Ah, quanta esperança minha alma prega!
© RÓ MAR