sábado, 9 de janeiro de 2016

ESTA, MINHA, JANELA




ESTA, MINHA, JANELA


O pensamento nem sempre equaciona e distancia
Dos momentos mais tristes e às vezes leva-nos à saudade,
Sem fundamento, num escrito sem poesia;
Esta, minha, janela abre para um mar sem claridade.

O meu destino está traçado em águas turvas
E custa a perceber como o poderei desafiar,
Para que ressalte a brancura das ondas,
Até onde o sonho possa navegar espelhando o mar!

O meu coração acorda para uma certa realidade
Que me é infiel e eu fecho o olho para não a ver;
Preciso de esquecer esta saudade que traz infelicidade
E tento adormecer o dia, lá longe, para assim ainda viver.

© RÓ MAR