ESTA, MINHA, JANELA
Perco-me, não no teu corpo, esse é ausência!
Fazes-me perder, pela tua alma distante,
No teu querer desencontrado à minha essência!
Porque foges ao coração que te quer contente!?
Porque queres esconder-te de mim, meu amor,
Quando o que sentes, não é meu desamor,
É a saudade que bate à porta todos os dias
E te deixa a viver entre os meios-dias!?
Porque, não te deixas respirar pleno,
À luz do dia, contestas ao minuto o desafio
De um coração, obstando o que é tão óbvio!?
Perco-me sempre no nosso abraço ameno!
© RÓ MAR