RESPIRO UM TURBILHÃO DE SENTIMENTOS
Minha alma vai floreando pelo escarlate e amando
Até ao momento que tropeço num certo jardim!
Nesse preciso instante vejo tudo tão ruim,
Ainda assim escrevo o que me vou lembrando!
Vem-me à memória tudo o que queria esquecer!
Aquele jardim de outrora, um lamento,
Que vem apedrejar o esquecimento
E não há vontade para mais escrever!
Há vozes que interpelam o que me vem à ideia!
Quero mesmo é sair, de perto de tantos ventos,
Mas, as portas fechadas e o dia que não clareia!
Para lá um dia pardo e cá dentro escarlate a mais,
Que dilema! Respiro um turbilhão de sentimentos;
Resta-me tingir a alma de cores cruciais.
© RÓ MAR