ESTA, MINHA, JANELA
Um dia novo, para viver e quiçá amar,
Abrindo esta, minha, janela ao vento;
Entrando o sol, espelhando o meu mar,
Pela alma, roja a tinta oiro ao barlavento.
A inspiração prende-se pela saudade
De um tempo muito meu e de verdade;
Me encontro no linear de fiapos oiro
E viajo envolta em manto bélico que respiro.
Sinto na minha pele o que ainda escrevo
E vivo a fragrância presente do meu instinto,
Pela pena de asas oiro, em que convivo,
Abraço o meu mar rés à lua e sei que pinto.
© RÓ MAR