RESPIRO UMA `CIDADE DE VERDE´
Passeando a minha antiga Lisboa, no centenário
Elétrico, respiro uma `cidade de verde´, flores aos molhos
Pelo Terreiro de Paço, Cais de Sodré e o velho cacilheiro;
A magia da noite é mar estrelado aos meus olhos!
Encontro-me do lado de cá da outra banda,
Na serenidade de uma vida que me é familiar,
Debuxando outro lado, o de lá, em sonhos de uma vida
Que tem tudo para ser a maior nação que se possa imaginar!
A noite é uma criança, minha alma eternamente
Apaixonada pelo Tejo, e outros olhares despertam a mocidade
Que traz o peito ancorado em filigrana sorridente…
Qual brilha tal a ombreira de um jovem marinheiro;
Arregaçando o fino tornozelo delineia-se o mar namoradeiro
Em aguarela de uno coração de cor verde!
© RÓ MAR