ESTA, MINHA, JANELA…
Um novo ano, e de novo um começo,
Caiando a minha casa de amarelo,
Abrindo frestas pela janela ao flagelo
Para a alma, assim, respirar o sol que mereço.
A luta constante entre o eu e o pseudo-mundo
Impele-me de poder viver em plena harmonia.
Tenho à mão versos que se dizem poesia
Para, assim, caminhar e ainda vida em mim, e, é tudo.
Esta, minha, janela que mui quero abrir, aos poucos,
Ao longo dos trezentos e sessenta e seis dias;
Para que chegue o final do ano e possamos ser muitos
E de janela bem aberta às cores de arco-íris: poesias.
© RÓ MAR