sábado, 23 de janeiro de 2016

RESPIRO UMA EXISTÊNCIA OPRIMIDA




RESPIRO UMA EXISTÊNCIA OPRIMIDA


Como silenciar uma voz do coração que grita o que a alma sente!?
Como enfrentar um mundo que apedreja os sentimentos da gente!?
Quero ainda acreditar na vida e assim esquecer
O que a atrofia e não vejo alternativa que possa acontecer!

Respiro uma existência oprimida, que não é minha escolha!
Que posso fazer para que a vida me dê outra margem,
De alma liberta e coração apaziguado, nesta passagem!?
Quero ainda viver vida, que há em mim, e escrevo numa folha…

O que de mais sagrado há, espantando os fantasmas
E também vivendo os dias, noutra cor e na pele de outras almas,
Vestindo as estrelinhas, numa folha que ninguém lê!

Como posso ainda escrever amor, com todas as letras,
Quando meu coração soletra as mágoas em todas as linhas!?
Quero ainda acreditar que a vida não é o que se vê!

© RÓ MAR